AgInt no AREsp 912389 / SPAGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL2016/0112791-0
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. ILEGITIMIDADE DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO NÃO RECONHECIDA. QUESTÃO DIRIMIDA COM BASE NA LEGISLAÇÃO LOCAL E INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS.
ALTERAÇÃO DO JULGADO QUE DEMANDA ANÁLISE DE LEI LOCAL E DISPOSITIVOS CONTRATUAIS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULAS 280/STF E 5/STJ. AGRAVO INTERNO DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
1. A questão controvertida cinge-se em aferir a ilegitimidade da FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO para figurar no polo passivo da ação executiva, pois não teria participado da fase de conhecimento, em que constituído o título judicial.
2. Na hipótese dos autos, a Corte local concluiu que a FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO é parte legítima para figurar no polo passivo da demanda, nos termos do que dispõe os arts. 1o. do Decreto 24.800/86 do Estado de São Paulo, 4o., § 1o. da Lei Paulista 9.343/96 e as cláusulas do aditivo ao Contrato de Promessa de Venda e Compra de Ações do Capital Social da Ferrovia Paulista S/A-FEPASA, entre o Estado de São Paulo e a União.
3. Dessa forma, observa-se que o acolhimento das alegações do Agravante, de que não seria parte legítima para figurar no polo passivo do caso em apreço, demanda a análise dos dispositivos do Decreto 24.800/86 do Estado de São Paulo e da Lei Paulista 9.343/96, além das cláusulas contratuais citadas, o que, contudo, é vedado na via especial por força da incidência das Súmulas 280/STF e 5/STJ.
Precedentes: AgRg no AREsp. 164.522/MS, Rel. Min. REGINA HELENA COSTA, DJe 9.6.2016; AgInt no AREsp. 871.034/SP, Rel. Min. ASSUSETE MAGALHÃES, DJe 2.6.2016.
4. Agravo Interno da FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 912.389/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/02/2017, DJe 09/03/2017)
Ementa
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. ILEGITIMIDADE DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO NÃO RECONHECIDA. QUESTÃO DIRIMIDA COM BASE NA LEGISLAÇÃO LOCAL E INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS.
ALTERAÇÃO DO JULGADO QUE DEMANDA ANÁLISE DE LEI LOCAL E DISPOSITIVOS CONTRATUAIS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULAS 280/STF E 5/STJ. AGRAVO INTERNO DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
1. A questão controvertida cinge-se em aferir a ilegitimidade da FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO para figurar no polo passivo da ação executiva, pois não teria participado da fase de conhecimento, em que constituído o título judicial.
2. Na hipótese dos autos, a Corte local concluiu que a FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO é parte legítima para figurar no polo passivo da demanda, nos termos do que dispõe os arts. 1o. do Decreto 24.800/86 do Estado de São Paulo, 4o., § 1o. da Lei Paulista 9.343/96 e as cláusulas do aditivo ao Contrato de Promessa de Venda e Compra de Ações do Capital Social da Ferrovia Paulista S/A-FEPASA, entre o Estado de São Paulo e a União.
3. Dessa forma, observa-se que o acolhimento das alegações do Agravante, de que não seria parte legítima para figurar no polo passivo do caso em apreço, demanda a análise dos dispositivos do Decreto 24.800/86 do Estado de São Paulo e da Lei Paulista 9.343/96, além das cláusulas contratuais citadas, o que, contudo, é vedado na via especial por força da incidência das Súmulas 280/STF e 5/STJ.
Precedentes: AgRg no AREsp. 164.522/MS, Rel. Min. REGINA HELENA COSTA, DJe 9.6.2016; AgInt no AREsp. 871.034/SP, Rel. Min. ASSUSETE MAGALHÃES, DJe 2.6.2016.
4. Agravo Interno da FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 912.389/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/02/2017, DJe 09/03/2017)Acórdão
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da
Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos
votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, negar
provimento ao agravo interno, nos termos do voto do Sr. Ministro
Relator.
Os Srs. Ministros Benedito Gonçalves, Sérgio Kukina (Presidente),
Regina Helena Costa e Gurgel de Faria votaram com o Sr. Ministro
Relator.
Data do Julgamento
:
16/02/2017
Data da Publicação
:
DJe 09/03/2017
Órgão Julgador
:
T1 - PRIMEIRA TURMA
Relator(a)
:
Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO (1133)
Referência legislativa
:
LEG:FED SUM:****** ANO:********* SUM(STF) SÚMULA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL SUM:000280LEG:EST DEC:024800 ANO:1986 UF:SPLEG:EST LEI:009343 ANO:1996 UF:SPLEG:FED SUM:****** ANO:********* SUM(STJ) SÚMULA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA SUM:000005
Veja
:
(RECURSO ESPECIAL - EXAME DO DIREITO LOCAL - IMPOSSIBILIDADE) STJ - AgRg no AREsp 164522-MS, AgInt no AREsp 871034-SP, AgInt no AREsp 872330-SP, ARESP 183175-SP
Sucessivos
:
AgInt no AREsp 403226 SP 2013/0325906-6 Decisão:23/05/2017
DJe DATA:29/05/2017AgInt no AREsp 930745 SP 2016/0147819-1 Decisão:21/03/2017
DJe DATA:31/03/2017
Mostrar discussão