AgRg no AREsp 443529 / RSAGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL2013/0399382-0
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AÇÃO ANULATÓRIA. ICMS. INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO ESTADUAL. RESPONSABILIDADE. AUSÊNCIA DE OFENSA AO ART.
535 DO CPC. SÚMULA 280/STF. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ.
1. Não há, por si só, incompatibilidade entre o não reconhecimento de prequestionamento e a conclusão de que não se verifica ofensa ao art. 535 do CPC pelo Tribunal a quo. Precedentes do STJ.
2. In casu, as questões controvertidas não foram resolvidas à luz dos arts. 3° e 145 do CTN, razão pela qual a hipótese é de falta de prequestionamento, o que atrai o óbice da Súmula 211/STJ: "Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal a quo".
3. Ao contrário do que aduzem os agravantes, o Tribunal a quo apreciou, de forma integral e motivada, todos pontos suscitados, o que impede que se reconheça ofensa ao art. 535 do CPC.
4. A validade da notificação do lançamento e a sujeição passiva da parte foram decididas à luz das Leis Estaduais 6.537/1973 e 8.820/1989, de modo que a questão não pode ser revisitada por esta instância (Súmula 280/STF).
5. Agravo Regimental não provido.
(AgRg no AREsp 443.529/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/03/2015, DJe 19/03/2015)
Ementa
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AÇÃO ANULATÓRIA. ICMS. INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO ESTADUAL. RESPONSABILIDADE. AUSÊNCIA DE OFENSA AO ART.
535 DO CPC. SÚMULA 280/STF. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ.
1. Não há, por si só, incompatibilidade entre o não reconhecimento de prequestionamento e a conclusão de que não se verifica ofensa ao art. 535 do CPC pelo Tribunal a quo. Precedentes do STJ.
2. In casu, as questões controvertidas não foram resolvidas à luz dos arts. 3° e 145 do CTN, razão pela qual a hipótese é de falta de prequestionamento, o que atrai o óbice da Súmula 211/STJ: "Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal a quo".
3. Ao contrário do que aduzem os agravantes, o Tribunal a quo apreciou, de forma integral e motivada, todos pontos suscitados, o que impede que se reconheça ofensa ao art. 535 do CPC.
4. A validade da notificação do lançamento e a sujeição passiva da parte foram decididas à luz das Leis Estaduais 6.537/1973 e 8.820/1989, de modo que a questão não pode ser revisitada por esta instância (Súmula 280/STF).
5. Agravo Regimental não provido.
(AgRg no AREsp 443.529/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/03/2015, DJe 19/03/2015)Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima
indicadas, acordam os Ministros da SEGUNDA Turma do Superior
Tribunal de Justiça: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao
agravo regimental, nos termos do voto do(a) Sr(a).
Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros Og Fernandes, Mauro
Campbell Marques (Presidente), Assusete Magalhães e Humberto Martins
votaram com o Sr. Ministro Relator.
Data do Julgamento
:
05/03/2015
Data da Publicação
:
DJe 19/03/2015
Órgão Julgador
:
T2 - SEGUNDA TURMA
Relator(a)
:
Ministro HERMAN BENJAMIN (1132)
Referência legislativa
:
LEG:EST LEI:006537 ANO:1973 UF:RSLEG:EST LEI:008820 ANO:1989 UF:RSLEG:FED SUM:*********** SUM(STF) SÚMULA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL SUM:000280
Veja
:
(NÃO RECONHECIMENTO DE PREQUESTIONAMENTO) STJ - AgRg nos EDcl no AREsp 515701-SE, EDcl no AgRg no REsp 1412685-RS
Sucessivos
:
AgRg no REsp 1509491 RJ 2015/0013202-1 Decisão:26/05/2015
DJe DATA:30/06/2015
Mostrar discussão