AgRg no AREsp 526026 / RSAGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL2014/0133508-1
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE ORIGEM QUE, À LUZ DAS PROVAS DOS AUTOS, CONCLUIU PELA NÃO CARACTERIZAÇÃO DO DANO MORAL. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 7/STJ.
AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
I. Não há como ser analisada a tese defendida pela parte recorrente, objetivando o reconhecimento do alegado dano moral, pois tal implicaria no reexame dos aspectos fático-probatórios dos autos.
II. O Tribunal de origem, ao manter a sentença de improcedência, no que se refere ao alegado dano moral, consignou, à luz das provas dos autos, que "não há prova contundente nos autos de caracterização do dano moral alegadamente sofrido pela parte autora. Infere-se que não há qualquer elemento nos autos que efetivamente o comprove, permanecendo a parte demandante no campo das meras especulações fáticas". A alteração do entendimento do Tribunal de origem ensejaria, inevitavelmente, o reexame fático-probatório dos autos, procedimento vedado, pela Súmula 7 desta Corte. Precedentes do STJ.
III. A incidência da Súmula 7/STJ também inviabiliza o conhecimento do Recurso Especial pela alínea c do permissivo constitucional.
IV. Agravo Regimental improvido.
(AgRg no AREsp 526.026/RS, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/10/2015, DJe 19/10/2015)
Ementa
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE ORIGEM QUE, À LUZ DAS PROVAS DOS AUTOS, CONCLUIU PELA NÃO CARACTERIZAÇÃO DO DANO MORAL. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 7/STJ.
AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
I. Não há como ser analisada a tese defendida pela parte recorrente, objetivando o reconhecimento do alegado dano moral, pois tal implicaria no reexame dos aspectos fático-probatórios dos autos.
II. O Tribunal de origem, ao manter a sentença de improcedência, no que se refere ao alegado dano moral, consignou, à luz das provas dos autos, que "não há prova contundente nos autos de caracterização do dano moral alegadamente sofrido pela parte autora. Infere-se que não há qualquer elemento nos autos que efetivamente o comprove, permanecendo a parte demandante no campo das meras especulações fáticas". A alteração do entendimento do Tribunal de origem ensejaria, inevitavelmente, o reexame fático-probatório dos autos, procedimento vedado, pela Súmula 7 desta Corte. Precedentes do STJ.
III. A incidência da Súmula 7/STJ também inviabiliza o conhecimento do Recurso Especial pela alínea c do permissivo constitucional.
IV. Agravo Regimental improvido.
(AgRg no AREsp 526.026/RS, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/10/2015, DJe 19/10/2015)Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima
indicadas, acordam os Ministros da SEGUNDA Turma do Superior
Tribunal de Justiça por unanimidade, negar provimento ao agravo
regimental, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora.
Os Srs. Ministros Humberto Martins, Herman Benjamin, Og Fernandes
(Presidente) e Mauro Campbell Marques votaram com a Sra. Ministra
Relatora.
Data do Julgamento
:
06/10/2015
Data da Publicação
:
DJe 19/10/2015
Órgão Julgador
:
T2 - SEGUNDA TURMA
Relator(a)
:
Ministra ASSUSETE MAGALHÃES (1151)
Referência legislativa
:
LEG:FED SUM:*********** SUM(STJ) SÚMULA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA SUM:000007
Veja
:
(DANOS MORAIS - CARACTERIZAÇÃO - MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA) STJ - AgRg no REsp 1453874-SC, AgRg no AREsp 497689-RJ(INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ - EXAME DE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL -IMPOSSIBILIDADE) STJ - AgRg no AREsp 719056-PR
Mostrar discussão