AgRg no AREsp 674146 / MAAGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL2015/0048484-4
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. FIXAÇÃO PELA CORTE DE ORIGEM COM BASE NO CRITÉRIO DA EQUIDADE. REVISÃO. SÚMULA N. 07/STJ.
DESPROPORCIONALIDADE NÃO CARACTERIZADA. REDISTRIBUIÇÃO DOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO EM MATÉRIA FÁTICA.
I - A fixação dos honorários advocatícios, pela Corte de origem, com base no critério da equidade, demanda apreciação de elementos fáticos, inviabilizando a reapreciação por esta Corte, à vista do óbice da Súmula n. 07/STJ, salvo se configurada irrisoriedade ou exorbitância, o que não ocorreu.
II - Na hipótese, julgado procedente o pedido para condenar o Estado a entregar o título de dívida pública, no valor de R$ 146.519,07 (cento e quarenta e um mil, quinhentos e dezenove reais e sete centavos), não caracteriza desproporcionalidade a verba honorária fixada em 10% sobre o valor da condenação.
III - Mesmo posicionamento é aplicável à pretensão de rever a condenação ao pagamento de verba honorária sucumbencial, pois o entendimento firmado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que a alteração das conclusões adotadas pelo Tribunal de origem, quanto a redistribuição dos ônus sucumbenciais, importa em reexame de matéria fática, o que é defeso na estreita via do Recurso Especial.
IV - O Agravante não apresenta, no regimental, argumentos suficientes para desconstituir a decisão agravada.
V - Agravo Regimental improvido.
(AgRg no AREsp 674.146/MA, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/08/2015, DJe 31/08/2015)
Ementa
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. FIXAÇÃO PELA CORTE DE ORIGEM COM BASE NO CRITÉRIO DA EQUIDADE. REVISÃO. SÚMULA N. 07/STJ.
DESPROPORCIONALIDADE NÃO CARACTERIZADA. REDISTRIBUIÇÃO DOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO EM MATÉRIA FÁTICA.
I - A fixação dos honorários advocatícios, pela Corte de origem, com base no critério da equidade, demanda apreciação de elementos fáticos, inviabilizando a reapreciação por esta Corte, à vista do óbice da Súmula n. 07/STJ, salvo se configurada irrisoriedade ou exorbitância, o que não ocorreu.
II - Na hipótese, julgado procedente o pedido para condenar o Estado a entregar o título de dívida pública, no valor de R$ 146.519,07 (cento e quarenta e um mil, quinhentos e dezenove reais e sete centavos), não caracteriza desproporcionalidade a verba honorária fixada em 10% sobre o valor da condenação.
III - Mesmo posicionamento é aplicável à pretensão de rever a condenação ao pagamento de verba honorária sucumbencial, pois o entendimento firmado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que a alteração das conclusões adotadas pelo Tribunal de origem, quanto a redistribuição dos ônus sucumbenciais, importa em reexame de matéria fática, o que é defeso na estreita via do Recurso Especial.
IV - O Agravante não apresenta, no regimental, argumentos suficientes para desconstituir a decisão agravada.
V - Agravo Regimental improvido.
(AgRg no AREsp 674.146/MA, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/08/2015, DJe 31/08/2015)Acórdão
Vistos, relatados e discutidos estes autos, os Ministros da PRIMEIRA
Turma do Superior Tribunal de Justiça acordam, na conformidade dos
votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, negar
provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Sra. Ministra
Relatora. Os Srs. Ministros Olindo Menezes (Desembargador Convocado
do TRF 1ª Região), Napoleão Nunes Maia Filho, Benedito Gonçalves e
Sérgio Kukina (Presidente) votaram com a Sra. Ministra Relatora.
Data do Julgamento
:
20/08/2015
Data da Publicação
:
DJe 31/08/2015
Órgão Julgador
:
T1 - PRIMEIRA TURMA
Relator(a)
:
Ministra REGINA HELENA COSTA (1157)
Informações adicionais
:
"[...]o recurso especial não pode ser conhecido com fundamento
na alínea 'c', do permissivo constitucional, porquanto, diante da
incidência do óbice constante da Súmula n. 7 desta Corte,
verifica-se a falta de similitude fática entre os julgados
confrontados".
Referência legislativa
:
LEG:FED LEI:005869 ANO:1973***** CPC-73 CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973 ART:00020LEG:FED SUM:*********** SUM(STJ) SÚMULA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA SUM:000007LEG:FED CFB:****** ANO:1988***** CF-1988 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 ART:00105 INC:00003 LET:C
Veja
:
(RECURSO ESPECIAL - REVISÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - REEXAME DEFATOS E PROVAS) STJ - AgRg no AREsp 469094-PE, EDcl no REsp 1497367-RS(RECURSO ESPECIAL - REVISÃO DE HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS - REEXAME DEFATOS E PROVAS) STJ - AgRg no REsp 1259496-BA, AgRg no AREsp 557260-MG(RECURSO ESPECIAL - APLICAÇÃO DA SÚMULA 07 DO STJ - ANÁLISE DEDIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL) STJ - AgRg no AREsp 424727-PR, AgRg no REsp 1247182-RN, AgRg no AREsp 597359-MG, AgRg no AgRg no AREsp 611941-SP
Sucessivos
:
AgInt no REsp 1660818 SP 2017/0051130-0 Decisão:16/05/2017
DJe DATA:22/05/2017AgInt no AREsp 923657 SP 2016/0132520-9 Decisão:04/08/2016
DJe DATA:16/08/2016AgRg no AREsp 771937 SP 2015/0219397-1 Decisão:27/10/2015
DJe DATA:10/11/2015
Mostrar discussão