main-banner

Jurisprudência


AgRg no AREsp 805508 / SPAGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL2015/0267004-0

Ementa
RECURSO FUNDADO NO NOVO CPC/2015. PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. DESERÇÃO. INDICAÇÃO ERRÔNEA NA GRU. UNIDADE FAVORECIDA DIVERSA. NÃO PROVIMENTO. 1. A jurisprudência deste Tribunal Superior é firme no sentido de que "é inafastável a deserção reconhecida, pois a indicação errônea dos "Códigos de Recolhimento" e unidade favorecida nas guias de GRU referentes às custas e ao porte de remessa e retorno dos autos impossibilita a reversão da receita obtida para esta Corte" (AgRg no AREsp 535.571/SP, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, julgado em 1º/9/2015, DJe 15/9/2015). Outros precedentes: AgRg no AREsp 803.571/SP, Rel. Ministra Maria Isabel Gallotti, Quarta Turma, DJe 27/5/2016; AgRg no REsp 1.501.186/RS, Rel. Ministro Og Fernandes, Segunda Turma, DJe 12/6/2015. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 805.508/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 04/10/2016, DJe 18/11/2016)
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Primeira TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por maioria, vencido o Sr. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Regina Helena Costa, Gurgel de Faria e Benedito Gonçalves votaram com o Sr. Ministro Relator. Prestou esclarecimentos sobre matéria de fato a Dra. Nara Nishizawa, pela parte AGRAVANTE: FERNANDO JOSÉ CAZERTA AGUIAR E OUTROS.

Data do Julgamento : 04/10/2016
Data da Publicação : DJe 18/11/2016
Órgão Julgador : T1 - PRIMEIRA TURMA
Relator(a) : Ministro SÉRGIO KUKINA (1155)
Palavras de resgate : GUIA DE RECOLHIMENTO DA UNIÃO (GRU).
Informações adicionais : (VOTO VENCIDO) (MIN. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO) "[...] houve o encaminhamento do valor recolhido para a unidade arrecadadora diversa. Entretanto, questiono se esse deslize seria inescusável a ponto de não se conhecer do recurso. Acredito ser possível se fazer o acerto desse valor entre os Tribunais, se for o caso. [...] a jurisdição deve prevalecer sobre tudo, em qualquer circunstância. Era essa a antiga orientação deste Tribunal. Conheço que a orientação vigorante é recente, mas está afrontando o senso comum da equidade, da justiça, da instrumentalidade das formas e do acesso à jurisdição. Se o Recorrente não tivesse pago o custo a ninguém, seria um erro inescusável. No entanto, ele pagou, o que torna o equívoco absolutamente irrelevante. O que deveria haver, no máximo, seria oportunizar que se pagasse de novo ou, então, oficiar o Tribunal Federal [...] proceder o acerto desse valor com o destinatário correto [...]".
Veja : (DESERÇÃO - INDICAÇÃO ERRÔNEA NA GRU - UNIDADE FAVORECIDA DIVERSA) STJ - AgRg no AREsp 535571-SP, AgRg no AREsp 803571-SP, AgRg no REsp 1501186-RS
Mostrar discussão