AgRg no AREsp 844080 / RSAGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL2016/0008421-1
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL.
CANCELAMENTO PLANO DE PREVIDÊNCIA. PAGAMENTO. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO. ABUSIVIDADE DA CONDUTA. ANÁLISE DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS E CONCLUSÕES FÁTICAS DO TRIBUNAL. REVER O QUADRO FÁTICO TRAÇADO, REEXAME DE PROVAS E ANALISAR CLÁUSULA CONTRATUAL.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULAS N. 5 E 7 DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
1. Não é possível alterar conclusão assentada pelo Tribunal local com base na análise das cláusulas contratuais e das provas nos autos, ante o óbice das Súmulas n. 5 e 7 do STJ.
2. Isso porque o Tribunal de Justiça, soberano no exame do acervo fático-probatório dos autos, concluiu que a recorrente não cumpriu com as cláusulas contratuais ao deixar de enviar a prévia notificação quanto ao inadimplemento e, por isso, considerou abusiva sua conduta ao efetuar o desligamento do plano de previdência da autora.
3. Desse modo, reverter a conclusão - inexistência de abusividade na conduta da recorrente -, já analisada pelo Tribunal de origem como configurada, implicaria reexame das cláusulas do contrato e do conjunto fático-probatório dos autos, o que é obstado em recurso especial.
4. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no AREsp 844.080/RS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 17/05/2016, DJe 27/05/2016)
Ementa
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL.
CANCELAMENTO PLANO DE PREVIDÊNCIA. PAGAMENTO. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO. ABUSIVIDADE DA CONDUTA. ANÁLISE DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS E CONCLUSÕES FÁTICAS DO TRIBUNAL. REVER O QUADRO FÁTICO TRAÇADO, REEXAME DE PROVAS E ANALISAR CLÁUSULA CONTRATUAL.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULAS N. 5 E 7 DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
1. Não é possível alterar conclusão assentada pelo Tribunal local com base na análise das cláusulas contratuais e das provas nos autos, ante o óbice das Súmulas n. 5 e 7 do STJ.
2. Isso porque o Tribunal de Justiça, soberano no exame do acervo fático-probatório dos autos, concluiu que a recorrente não cumpriu com as cláusulas contratuais ao deixar de enviar a prévia notificação quanto ao inadimplemento e, por isso, considerou abusiva sua conduta ao efetuar o desligamento do plano de previdência da autora.
3. Desse modo, reverter a conclusão - inexistência de abusividade na conduta da recorrente -, já analisada pelo Tribunal de origem como configurada, implicaria reexame das cláusulas do contrato e do conjunto fático-probatório dos autos, o que é obstado em recurso especial.
4. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no AREsp 844.080/RS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 17/05/2016, DJe 27/05/2016)Acórdão
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da
Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos
votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, negar
provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro
Relator.
Os Srs. Ministros Moura Ribeiro, João Otávio de Noronha
(Presidente), Paulo de Tarso Sanseverino e Ricardo Villas Bôas Cueva
votaram com o Sr. Ministro Relator.
Data do Julgamento
:
17/05/2016
Data da Publicação
:
DJe 27/05/2016
Órgão Julgador
:
T3 - TERCEIRA TURMA
Relator(a)
:
Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE (1150)
Referência legislativa
:
LEG:FED SUM:****** ANO:********* SUM(STJ) SÚMULA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA SUM:000005 SUM:000007
Veja
:
(ABUSIVIDADE - COMPROVAÇÃO - MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA) STJ - AgRg no AREsp 329159-RS, AgRg no AREsp 123315-SP, AgRg no AREsp 837683-SP, AgRg no AREsp 782789-RS
Mostrar discussão