AgRg no HC 339842 / DFAGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS2015/0272415-6
PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. 1.
IMPETRAÇÃO INDEFERIDA LIMINARMENTE. PLEITO APRESENTADO NESTA CORTE NO ARESP N. 582.241/DF. MERA REITERAÇÃO. 2. DISCUSSÃO QUE ENCONTROU ÓBICE NO VERBETE N. 7/STJ. IGUAL INVIABILIDADE DE REVOLVIMENTO FÁTICO E PROBATÓRIO EM MANDAMUS. 3. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
1. Os próprios impetrantes elucidaram que o presente mandamus foi distribuído à minha relatoria por prevenção ao Agravo em Recurso Especial n. 582.241/DF, interposto pelos ora pacientes contra o mesmo acórdão ora questionado, apontando igualmente a existência de nulidade. Constata-se, assim, que a presente impetração é mera reiteração, uma vez que o tema principal debatido já foi analisado e afastado pelo Superior Tribunal de Justiça.
2. Embora não se possa falar em incidência do verbete n. 7 da Súmula desta Corte na análise de impetração, é igualmente inviável na via eleita o revolvimento do acervo probatório. Assim, não é possível dar seguimento ao presente writ, uma vez que já houve efetivo pronunciamento desta Corte sobre a matéria.
3. Insiste a parte recorrente, nesta oportunidade, que a quebra do sigilo fiscal fora ilícita, porque não autorizada pelo Estado Juiz e que as provas daí decorrentes foram inválidas (teoria dos frutos da árvore envenenada). Todavia, no ponto, esta Turma, em sede de ARESP, ( AgRg) proclamou o seguinte: que o Tribunal a quo afirmou que a quebra de sigilo foi precedida de decisão judicial, bem como que a denúncia e a decisão condenatória sequer se basearam em seu conteúdo. Nesse contexto, os argumentos utilizados para fundamentar a pretensa violação da legislação infraconstitucional somente poderiam ter sua procedência verificada mediante o reexame aprofundado de matéria fático-probatória, providência sabidamente inadmissível na via eleita, a teor da Súmula 7/STJ.
4. Agravo regimental improvido.
(AgRg no HC 339.842/DF, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 09/12/2015)
Ementa
PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. 1.
IMPETRAÇÃO INDEFERIDA LIMINARMENTE. PLEITO APRESENTADO NESTA CORTE NO ARESP N. 582.241/DF. MERA REITERAÇÃO. 2. DISCUSSÃO QUE ENCONTROU ÓBICE NO VERBETE N. 7/STJ. IGUAL INVIABILIDADE DE REVOLVIMENTO FÁTICO E PROBATÓRIO EM MANDAMUS. 3. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
1. Os próprios impetrantes elucidaram que o presente mandamus foi distribuído à minha relatoria por prevenção ao Agravo em Recurso Especial n. 582.241/DF, interposto pelos ora pacientes contra o mesmo acórdão ora questionado, apontando igualmente a existência de nulidade. Constata-se, assim, que a presente impetração é mera reiteração, uma vez que o tema principal debatido já foi analisado e afastado pelo Superior Tribunal de Justiça.
2. Embora não se possa falar em incidência do verbete n. 7 da Súmula desta Corte na análise de impetração, é igualmente inviável na via eleita o revolvimento do acervo probatório. Assim, não é possível dar seguimento ao presente writ, uma vez que já houve efetivo pronunciamento desta Corte sobre a matéria.
3. Insiste a parte recorrente, nesta oportunidade, que a quebra do sigilo fiscal fora ilícita, porque não autorizada pelo Estado Juiz e que as provas daí decorrentes foram inválidas (teoria dos frutos da árvore envenenada). Todavia, no ponto, esta Turma, em sede de ARESP, ( AgRg) proclamou o seguinte: que o Tribunal a quo afirmou que a quebra de sigilo foi precedida de decisão judicial, bem como que a denúncia e a decisão condenatória sequer se basearam em seu conteúdo. Nesse contexto, os argumentos utilizados para fundamentar a pretensa violação da legislação infraconstitucional somente poderiam ter sua procedência verificada mediante o reexame aprofundado de matéria fático-probatória, providência sabidamente inadmissível na via eleita, a teor da Súmula 7/STJ.
4. Agravo regimental improvido.
(AgRg no HC 339.842/DF, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 09/12/2015)Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima
indicadas, acordam os Ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal
de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental
e, de ofício, retificar a decisão monocrática para que dela conste
também como paciente LUCILENE VIEIRA SILVA RIBEIRO, nos termos do
voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Ribeiro Dantas,
Felix Fischer e Jorge Mussi votaram com o Sr. Ministro Relator.
Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Gurgel de Faria.
Data do Julgamento
:
01/12/2015
Data da Publicação
:
DJe 09/12/2015
Órgão Julgador
:
T5 - QUINTA TURMA
Relator(a)
:
Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA (1170)
Referência legislativa
:
LEG:FED SUM:****** ANO:********* SUM(STJ) SÚMULA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA SUM:000007
Veja
:
(HABEAS CORPUS - REITERAÇÃO DE PEDIDO - INADMISSIBILIDADE) STJ - AgRg no RCD no HC 329224-GO
Mostrar discussão