AgRg no REsp 1424731 / RNAGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL2013/0405701-3
RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. ANISTIA POLÍTICA. JUIZ DE DIREITO AFASTADO POR ONZE ANOS. O TRIBUNAL DE ORIGEM, À VISTA DAS PECULIARIDADES DO CASO, ENTENDEU QUE A REPARAÇÃO MATERIAL CALCULADA NA REMUNERAÇÃO ATUAL DO CARGO JÁ ABRANGERIA OS JUROS DE MORA.
RECURSO INTERNO CONTRA DECISÃO QUE APLICOU A SÚMULA 7/STJ.
NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DAS ALEGAÇÕES. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
1. O Tribunal de origem, à vista das peculiaridades do caso concreto, entendeu que, ao aplicar, como base de cálculo da reparação material, a remuneração atual do cargo de Juiz de Direito do Estado da Paraíba, já estariam englobados os juros de mora, razão pela qual não se poderia incidir tal rubrica em apartado, sob pena de bis in idem.
2. A reforma do referido entendimento demanda o reexame de fatos e provas, havendo, portanto, a incidência da Súmula 7/STJ.
3. O Agravante não trouxe elementos idôneos a amparar a reforma da decisão recorrida.
4. Agravo Regimental de Boanerges Chaves Maia a que se nega provimento.
(AgRg no REsp 1424731/RN, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/06/2015, DJe 25/06/2015)
Ementa
RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. ANISTIA POLÍTICA. JUIZ DE DIREITO AFASTADO POR ONZE ANOS. O TRIBUNAL DE ORIGEM, À VISTA DAS PECULIARIDADES DO CASO, ENTENDEU QUE A REPARAÇÃO MATERIAL CALCULADA NA REMUNERAÇÃO ATUAL DO CARGO JÁ ABRANGERIA OS JUROS DE MORA.
RECURSO INTERNO CONTRA DECISÃO QUE APLICOU A SÚMULA 7/STJ.
NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DAS ALEGAÇÕES. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
1. O Tribunal de origem, à vista das peculiaridades do caso concreto, entendeu que, ao aplicar, como base de cálculo da reparação material, a remuneração atual do cargo de Juiz de Direito do Estado da Paraíba, já estariam englobados os juros de mora, razão pela qual não se poderia incidir tal rubrica em apartado, sob pena de bis in idem.
2. A reforma do referido entendimento demanda o reexame de fatos e provas, havendo, portanto, a incidência da Súmula 7/STJ.
3. O Agravante não trouxe elementos idôneos a amparar a reforma da decisão recorrida.
4. Agravo Regimental de Boanerges Chaves Maia a que se nega provimento.
(AgRg no REsp 1424731/RN, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/06/2015, DJe 25/06/2015)Acórdão
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da
PRIMEIRA Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos
votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, negar
provimento ao Agravo Regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro
Relator.
Os Srs. Ministros Benedito Gonçalves, Sérgio Kukina (Presidente),
Regina Helena Costa e Olindo Menezes (Desembargador Convocado do TRF
1ª Região) votaram com o Sr. Ministro Relator.
Data do Julgamento
:
16/06/2015
Data da Publicação
:
DJe 25/06/2015
Órgão Julgador
:
T1 - PRIMEIRA TURMA
Relator(a)
:
Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO (1133)
Referência legislativa
:
LEG:FED SUM:*********** SUM(STJ) SÚMULA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA SUM:000007
Mostrar discussão