main-banner

Jurisprudência


AgRg no REsp 1473346 / PRAGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL2014/0197477-5

Ementa
AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. ENSINO. AGRAVO REGIMENTAL DO ESTADO DO PARANÁ. AFRONTA AO ART. 535, II, DO CPC. INOCORRÊNCIA. RESPONSABILIDADE CIVIL. NECESSÁRIO REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL DA VIZIVALI. INTERESSE DE AGIR. RESPONSABILIDADE CIVIL AFERIDA PELO TRIBUNAL A QUO E REDUÇÃO DO VALOR INDENIZATÓRIO. NECESSÁRIO REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 7/STJ. AGRAVOS NÃO PROVIDOS. 1. A insurgência do recorrente limita-se à parte da decisão monocrática que afastou a violação do art. 535, II do CPC, na medida em que não vislumbrou omissão, obscuridade ou contradição no acórdão recorrido capaz de torná-lo nulo. Restam, pois, incontroversos, os demais termos da decisão objurgada. 2. Conforme consignado na análise monocrática, não há falar em violação ao art. 535, II, do CPC, pois, tendo a instância a quo solucionado a controvérsia, no seu entender, com base na legislação de regência, não está obrigada ao exame pormenorizado de todos os argumentos apresentados pelos recorrentes, notadamente, quando tais argumentos sequer tenham restado demonstrados como aptos, por si só, a alterar o entendimento sufragado. 3. Dito isso, não há falar omissão do julgado por não ter o acórdão a quo sido enfático quanto ao exame da tese da impossibilidade de interpretação retroativa da norma administrativa, notadamente quanto a aplicabilidade, à espécie, do Decreto Presidencial 5.622/2005 e da Portaria Ministerial 4.059/2004 - MEC . 4. As instâncias ordinárias concluíram pela responsabilidade da VIZIVALI. Rever tal posicionamento, ou o valor da indenização fixada pela instância de origem, demandaria o necessário reexame do contexto fático-probatório, o que é inviável no Superior Tribunal de Justiça, ante o óbice da Súmula 7/STJ. 5. Agravos regimentais não providos. (AgRg no REsp 1473346/PR, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/03/2015, DJe 16/03/2015)
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos esses autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da SEGUNDA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas, o seguinte resultado de julgamento: "A Turma, por unanimidade, negou provimento aos agravos regimentais, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." A Sra. Ministra Assusete Magalhães, os Srs. Ministros Humberto Martins, Herman Benjamin e Og Fernandes votaram com o Sr. Ministro Relator. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Mauro Campbell Marques.

Data do Julgamento : 10/03/2015
Data da Publicação : DJe 16/03/2015
Órgão Julgador : T2 - SEGUNDA TURMA
Relator(a) : Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES (1141)
Palavras de resgate : DANO, NEXO DE CAUSALIDADE.
Referência legislativa : LEG:FED LEI:005869 ANO:1973***** CPC-73 CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973 ART:00535LEG:FED SUM:*********** SUM(STJ) SÚMULA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA SUM:000007
Veja : (FUNDAMENTO SUFICIENTE - OMISSÃO - INEXISTÊNCIA) STJ - AgRg no AREsp 434846-PB, EDcl no AgRg no AREsp 195246-BA, AgRg no REsp 1476107-PR(DECISÃO CONTRÁRIA AO INTERESSE DA PARTE - NEGATIVA DE PRESTAÇÃOJURISDICIONAL - INEXISTÊNCIA) STJ - AgRg no AREsp 315629-RJ, AgRg no AREsp 453623-SP(RESPONSABILIDADE CIVIL - AFERIÇÃO - MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA) STJ - AgRg no REsp 1477349-PR(INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - QUANTUM INDENIZATÓRIO - MATÉRIAFÁTICO-PROBATÓRIA) STJ - AgRg no AREsp 417512-SC
Mostrar discussão