- Anúncio -
main-banner

Jurisprudência


AgRg no REsp 1510532 / SPAGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL2015/0022740-1

Ementa
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. EXECUÇÃO FISCAL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. MULTA IMPOSTA A EX-PREFEITO POR TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL. EXECUÇÃO. LEGITIMIDADE ATIVA DO ESTADO A QUE PERTENCE A CORTE DE CONTAS. PRECEDENTES. REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1- As questões abarcadas pelos arts. 39, § 2º, da Lei nº 4.320/64 e 2º,§ 1º, da Lei nº 6.830/80 não foram objeto de exame nessa seara recursal. Não há falar, pois, em necessidade de prequestionamento de tema que sequer restou tratado. 2- Esta Corte Superior, por meio do EAg 1.138.822 / RS, firmou o entendimento de que a legitimidade para cobrar os créditos referentes a multas aplicadas por Tribunal de Contas é do ente público que mantém a referida Corte, no caso, o Estado do São Paulo, por intermédio de sua Procuradoria. 3- Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1510532/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 12/05/2015, DJe 18/05/2015)
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos esses autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da SEGUNDA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas, o seguinte resultado de julgamento: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." A Sra. Ministra Assusete Magalhães, os Srs. Ministros Humberto Martins, Herman Benjamin e Og Fernandes votaram com o Sr. Ministro Relator. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Mauro Campbell Marques.

Data do Julgamento : 12/05/2015
Data da Publicação : DJe 18/05/2015
Órgão Julgador : T2 - SEGUNDA TURMA
Relator(a) : Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES (1141)
Informações adicionais : "[...] no que concerne à alegação da falta de preparo por parte da fazenda pública, este Superior Tribunal de Justiça [...] já se posicionou no sentido de que a isenção do pagamento de custas processuais deve ser entendida como isenção de encargos e ônus decorrentes do processo. Desta forma, deve abranger as despesas com porte de remessa e de retorno dos autos".
Veja : (PORTE DE REMESSA E RETORNO - ISENÇÃO - FAZENDA PÚBLICA) STJ - REsp 330420-RS, AgRg no AREsp 365895-SP(MULTA APLICADA POR TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL A GESTOR MUNICIPAL -LEGITIMIDADE DO ESTADO PARA AJUIZAR A COBRANÇA) STJ - EAg 1138822-RS, AgRg no REsp 1322244-RJ, REsp 1328779-RS, EDcl no AgRg no REsp 1324579-RJ
Mostrar discussão