EDcl no AgRg no AREsp 592788 / TOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL2014/0253371-7
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. OMISSÃO. NÃO CARACTERIZAÇÃO. PONTOS A RESPEITO DOS QUAIS O ÓRGÃO JURISDICIONAL NÃO PODERIA TER SE MANIFESTADO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.
1. O órgão jurisdicional não tem o dever de se manifestar sobre todos os argumentos suscitados pelas partes, incumbindo-lhe resolver fundamentadamente as questões relevantes ao julgamento da causa.
Precedente.
2. Não há omissão a ser suprida por meio de embargos de declaração nas hipóteses em que o órgão julgador deixa de se manifestar sobre ponto que não poderia ter examinado, quer por inadequação da via eleita, quer por ter sido atingido pela preclusão.
3. Nas hipóteses em que as razões do recurso especial não veiculam a demonstração de como a norma infraconstitucional foi violada no caso concreto, incide o enunciado n. 284 da Súmula do STF. Referido verbete sumular também é aplicável quando o recurso suscita discussão sobre matéria impertinente à causa, isto é, que não guarda nexo com a demanda deduzida em juízo. Precedente.
4. Embargos de declaração rejeitados.
(EDcl no AgRg no AREsp 592.788/TO, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/09/2015, DJe 13/10/2015)
Ementa
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. OMISSÃO. NÃO CARACTERIZAÇÃO. PONTOS A RESPEITO DOS QUAIS O ÓRGÃO JURISDICIONAL NÃO PODERIA TER SE MANIFESTADO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.
1. O órgão jurisdicional não tem o dever de se manifestar sobre todos os argumentos suscitados pelas partes, incumbindo-lhe resolver fundamentadamente as questões relevantes ao julgamento da causa.
Precedente.
2. Não há omissão a ser suprida por meio de embargos de declaração nas hipóteses em que o órgão julgador deixa de se manifestar sobre ponto que não poderia ter examinado, quer por inadequação da via eleita, quer por ter sido atingido pela preclusão.
3. Nas hipóteses em que as razões do recurso especial não veiculam a demonstração de como a norma infraconstitucional foi violada no caso concreto, incide o enunciado n. 284 da Súmula do STF. Referido verbete sumular também é aplicável quando o recurso suscita discussão sobre matéria impertinente à causa, isto é, que não guarda nexo com a demanda deduzida em juízo. Precedente.
4. Embargos de declaração rejeitados.
(EDcl no AgRg no AREsp 592.788/TO, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/09/2015, DJe 13/10/2015)Acórdão
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da
Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos
votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, rejeitar
os embargos de declaração, nos termos do voto do Sr. Ministro
Relator.
Os Srs. Ministros Moura Ribeiro, João Otávio de Noronha, Paulo de
Tarso Sanseverino e Ricardo Villas Bôas Cueva (Presidente) votaram
com o Sr. Ministro Relator.
Data do Julgamento
:
22/09/2015
Data da Publicação
:
DJe 13/10/2015
Órgão Julgador
:
T3 - TERCEIRA TURMA
Relator(a)
:
Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE (1150)
Sucessivos
:
EDcl no AgRg no REsp 1569606 SP 2015/0283842-0
Decisão:18/08/2016
DJe DATA:31/08/2016EDcl no AgRg no AREsp 480151 PA 2014/0040766-9
Decisão:27/10/2015
DJe DATA:13/11/2015EDcl no AgRg no AREsp 574960 DF 2014/0223144-4
Decisão:27/10/2015
DJe DATA:12/11/2015
Mostrar discussão