HC 339369 / RSHABEAS CORPUS2015/0266910-0
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. INADEQUAÇÃO. TRÁFICO DE DROGAS. DISPARO DE ARMA DE FOGO.
ABSOLVIÇÃO OU DESCLASSIFICAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. EXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. MINORANTE DO ART. 33, § 4º, DA LEI N.
11.343/2006. REINCIDÊNCIA. INAPLICABILIDADE DO REDUTOR. REGIME MAIS GRAVOSO (FECHADO) JUSTIFICADO. NÃO CONHECIMENTO.
1. Esta Corte e o Supremo Tribunal Federal pacificaram orientação de que não cabe habeas corpus substitutivo do recurso legalmente previsto para a hipótese, impondo-se o não conhecimento da impetração, salvo quando constatada a existência de flagrante ilegalidade no ato judicial impugnado.
2. As pretensões de absolvição por insuficiência de provas e de desclassificação do delito de tráfico para o delito do art. 28 da Lei n. 11.340/2006, assim como do crime de disparo de arma de fogo para o tipo previsto no art. 12, caput, da Lei n. 10.826/2003, não podem ser apreciadas por esta Corte Superior de Justiça, na via estreita do habeas corpus, por demandar o exame aprofundado do conjunto fático-probatório dos autos. Precedentes.
3. A condenação definitiva anterior é circunstância apta a autorizar a majoração da pena, pela incidência da agravante da reincidência, assim como para impedir a aplicação do redutor previsto no art. 33, § 4º, da referida Lei. Nesse sentido: AgRg no AREsp 628.603/MG, Rel.
Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma, julgado em 03/03/2016, DJe 09/03/2016.
4. Verificada a reincidência do réu, o regime inicial fechado (mais grave segundo o quantum da sanção aplicada - 7 anos e 6 meses de reclusão, para o crime de tráfico) é o adequado para prevenção e reprovação do delito, consoante as diretrizes do art. 33, § 2º, "b", do Código Penal.
5. Habeas corpus não conhecido.
(HC 339.369/RS, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 03/05/2016, DJe 10/05/2016)
Ementa
PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. INADEQUAÇÃO. TRÁFICO DE DROGAS. DISPARO DE ARMA DE FOGO.
ABSOLVIÇÃO OU DESCLASSIFICAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. EXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. MINORANTE DO ART. 33, § 4º, DA LEI N.
11.343/2006. REINCIDÊNCIA. INAPLICABILIDADE DO REDUTOR. REGIME MAIS GRAVOSO (FECHADO) JUSTIFICADO. NÃO CONHECIMENTO.
1. Esta Corte e o Supremo Tribunal Federal pacificaram orientação de que não cabe habeas corpus substitutivo do recurso legalmente previsto para a hipótese, impondo-se o não conhecimento da impetração, salvo quando constatada a existência de flagrante ilegalidade no ato judicial impugnado.
2. As pretensões de absolvição por insuficiência de provas e de desclassificação do delito de tráfico para o delito do art. 28 da Lei n. 11.340/2006, assim como do crime de disparo de arma de fogo para o tipo previsto no art. 12, caput, da Lei n. 10.826/2003, não podem ser apreciadas por esta Corte Superior de Justiça, na via estreita do habeas corpus, por demandar o exame aprofundado do conjunto fático-probatório dos autos. Precedentes.
3. A condenação definitiva anterior é circunstância apta a autorizar a majoração da pena, pela incidência da agravante da reincidência, assim como para impedir a aplicação do redutor previsto no art. 33, § 4º, da referida Lei. Nesse sentido: AgRg no AREsp 628.603/MG, Rel.
Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma, julgado em 03/03/2016, DJe 09/03/2016.
4. Verificada a reincidência do réu, o regime inicial fechado (mais grave segundo o quantum da sanção aplicada - 7 anos e 6 meses de reclusão, para o crime de tráfico) é o adequado para prevenção e reprovação do delito, consoante as diretrizes do art. 33, § 2º, "b", do Código Penal.
5. Habeas corpus não conhecido.
(HC 339.369/RS, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 03/05/2016, DJe 10/05/2016)Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima
indicadas, acordam os Ministros da QUINTA TURMA do Superior Tribunal
de Justiça, por unanimidade, não conhecer do pedido. Os Srs.
Ministros Joel Ilan Paciornik, Felix Fischer, Jorge Mussi e Reynaldo
Soares da Fonseca votaram com o Sr. Ministro Relator.
Data do Julgamento
:
03/05/2016
Data da Publicação
:
DJe 10/05/2016
Órgão Julgador
:
T5 - QUINTA TURMA
Relator(a)
:
Ministro RIBEIRO DANTAS (1181)
Referência legislativa
:
LEG:FED LEI:011340 ANO:2006***** LMP-06 LEI MARIA DA PENHA ART:00028LEG:FED LEI:010826 ANO:2003***** ED-2003 ESTATUTO DO DESARMAMENTO ART:00012LEG:FED LEI:011343 ANO:2006***** LDR-06 LEI DE DROGAS ART:00033 PAR:00004 ART:00042LEG:FED DEL:002848 ANO:1940***** CP-40 CÓDIGO PENAL ART:00033 PAR:00002 LET:B ART:00059
Veja
:
(HABEAS CORPUS - DESCLASSIFICAÇÃO - INADEQUAÇÃO DA VIAELEITA) STJ - HC 331403-SP, HC 191331-DF(REINCIDÊNCIA - INAPLICABILIDADE DO REDUTOR) STJ - AgRg no AREsp 628603-MG(REINCIDÊNCIA - REGIME MAIS GRAVOSO JUSTIFICADO) STJ - HC 304796-SP
Mostrar discussão