RMS 35565 / RSRECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA2011/0208413-7
ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. CARGO DE CONTADOR E AUDITOR-GERAL DO ESTADO. ESCOLHA ENTRE OS AGENTES FISCAIS DO TESOURO DO ESTADO E OS AUDITORES DO ESTADO. LEI COMPLEMENTAR 13.451/2010, ALTERADA PELA LEI COMPLEMENTAR 13.887/2011, AMBAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO PELO DESPROVIMENTO DO RECURSO. RECURSO ORDINÁRIO DESPROVIDO.
1. Nos termos da Lei Complementar 13.451/2010, do Estado do Rio Grande do Sul, a nomeação para o cargo de Contador e Auditor-Geral do Estado deverá recair preferencialmente entre os ocupantes do cargo de Auditor do Estado, e não exclusivamente sobre eles, como pretendem os Recorrentes.
2. Essa interpretação também foi adotada em 29 de dezembro de 2011, com a edição da Lei Complementar 13.887 que alterou a Lei 13.451/2010 para permitir que o Governador do Estado exerça o seu poder discricionário ao escolher para ocupar o cargo de Contador e Auditor-Geral do Estado um Agente Fiscal do Tesouro do Estado ou um Auditor do Estado.
3. Não há que se falar em violação a direito líquido e certo o fato de que a escolha do Governador para ocupar o cargo de Contador e Auditor-Geral do Estado tenha recaído sob Agente Fiscal do Tesouro do Estado que não optou pelo novo cargo criado.
4. Recurso Ordinário desprovido.
(RMS 35.565/RS, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 15/12/2015, DJe 04/02/2016)
Ementa
ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. CARGO DE CONTADOR E AUDITOR-GERAL DO ESTADO. ESCOLHA ENTRE OS AGENTES FISCAIS DO TESOURO DO ESTADO E OS AUDITORES DO ESTADO. LEI COMPLEMENTAR 13.451/2010, ALTERADA PELA LEI COMPLEMENTAR 13.887/2011, AMBAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO PELO DESPROVIMENTO DO RECURSO. RECURSO ORDINÁRIO DESPROVIDO.
1. Nos termos da Lei Complementar 13.451/2010, do Estado do Rio Grande do Sul, a nomeação para o cargo de Contador e Auditor-Geral do Estado deverá recair preferencialmente entre os ocupantes do cargo de Auditor do Estado, e não exclusivamente sobre eles, como pretendem os Recorrentes.
2. Essa interpretação também foi adotada em 29 de dezembro de 2011, com a edição da Lei Complementar 13.887 que alterou a Lei 13.451/2010 para permitir que o Governador do Estado exerça o seu poder discricionário ao escolher para ocupar o cargo de Contador e Auditor-Geral do Estado um Agente Fiscal do Tesouro do Estado ou um Auditor do Estado.
3. Não há que se falar em violação a direito líquido e certo o fato de que a escolha do Governador para ocupar o cargo de Contador e Auditor-Geral do Estado tenha recaído sob Agente Fiscal do Tesouro do Estado que não optou pelo novo cargo criado.
4. Recurso Ordinário desprovido.
(RMS 35.565/RS, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 15/12/2015, DJe 04/02/2016)Acórdão
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da
PRIMEIRA Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos
votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, negar
provimento ao recurso ordinário em mandado de segurança, nos termos
do voto do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Benedito Gonçalves, Sérgio Kukina (Presidente),
Regina Helena Costa e Olindo Menezes (Desembargador Convocado do TRF
1ª Região) votaram com o Sr. Ministro Relator.
Assistiu ao julgamento a Dra. IVETE MARIA RAZZERA, pela parte
RECORRIDA: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.
Data do Julgamento
:
15/12/2015
Data da Publicação
:
DJe 04/02/2016
Órgão Julgador
:
T1 - PRIMEIRA TURMA
Relator(a)
:
Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO (1133)
Referência legislativa
:
LEG:EST LCP:013451 ANO:2010 UF:RS ART:00004 PAR:00001 ART:00159 PAR:00001LEG:EST LCP:013887 ANO:2011 UF:RS ART:00159 PAR:00001
Mostrar discussão