STF ADI 1640 QO / UF - UNIÃO FEDERAL QUESTÃO DE ORDEM NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
EMENTA: - DIREITO CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO.
CONTRIBUIÇÃO PROVISÓRIA SOBRE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA -
C.P.M.F.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE "DA UTILIZAÇÃO DE
RECURSOS DA C.P.M.F." COMO PREVISTA NA LEI Nº 9.438/97. LEI
ORÇAMENTÁRIA: ATO POLÍTICO-ADMINISTRATIVO - E NÃO NORMATIVO.
IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO: ART. 102, I, "A", DA C.F.
1. Não há, na presente Ação Direta de Inconstitucionalidade,
a impugnação de um ato normativo.
Não se pretende a suspensão cautelar nem a declaração
final de inconstitucionalidade de uma norma, e sim de uma destinação
de recursos, prevista em lei formal, mas de natureza e efeitos
político-administrativos concretos, hipótese em que, na conformidade
dos precedentes da Corte, descabe o controle concentrado de
constitucionalidade como previsto no art. 102, I, "a", da
Constituição Federal, pois ali se exige que se trate de ato
normativo. Precedentes.
2. Isso não impede que eventuais prejudicados se valham das
vias adequadas ao controle difuso de constitucionalidade,
sustentando a inconstitucionalidade da destinação de recursos, como
prevista na Lei em questão.
3. Ação Direta de Inconstitucionalidade não conhecida,
prejudicado, pois, o requerimento de medida cautelar.
Plenário. Decisão unânime.
Ementa
- DIREITO CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO.
CONTRIBUIÇÃO PROVISÓRIA SOBRE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA -
C.P.M.F.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE "DA UTILIZAÇÃO DE
RECURSOS DA C.P.M.F." COMO PREVISTA NA LEI Nº 9.438/97. LEI
ORÇAMENTÁRIA: ATO POLÍTICO-ADMINISTRATIVO - E NÃO NORMATIVO.
IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO: ART. 102, I, "A", DA C.F.
1. Não há, na presente Ação Direta de Inconstitucionalidade,
a impugnação de um ato normativo.
Não se pretende a suspensão cautelar nem a declaração
final de inconstitucionalidade de uma norma, e sim de uma destinação
de recursos, prevista em lei formal, mas de natureza e efeitos
político-administrativos concretos, hipótese em que, na conformidade
dos precedentes da Corte, descabe o controle concentrado de
constitucionalidade como previsto no art. 102, I, "a", da
Constituição Federal, pois ali se exige que se trate de ato
normativo. Precedentes.
2. Isso não impede que eventuais prejudicados se valham das
vias adequadas ao controle difuso de constitucionalidade,
sustentando a inconstitucionalidade da destinação de recursos, como
prevista na Lei em questão.
3. Ação Direta de Inconstitucionalidade não conhecida,
prejudicado, pois, o requerimento de medida cautelar.
Plenário. Decisão unânime.Decisão
- O Tribunal, por votação unânime, resolvendo questão de ordem
suscitada pelo Relator, não conheceu da ação direta de
inconstitucionalidade, restando prejudicado, em conseqüência, o exame
do pedido de medida cautelar. Votou o Presidente. Ausente,
justificadamente, o Ministro Ilmar Galvão. Plenário, 12.02.1998.
Data do Julgamento
:
12/02/1998
Data da Publicação
:
DJ 03-04-1998 PP-00001 EMENT VOL-01905-01 PP-00068 RTJ VOL-00167-01 PP-01179
Órgão Julgador
:
Tribunal Pleno
Relator(a)
:
Min. SYDNEY SANCHES
Parte(s)
:
REQTE. : PARTIDO DOS TRABALHADORES - PT
ADVOGADOS: ALBERTO MOREIRA RODRIGUES E OUTROS
REQTE. : PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL - PC DO B
ADVOGADO: PAULO MACHADO GUIMARÃES
REQTE. : PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA - PDT
ADVOGADOS: ILDSON RODRIGUES DUARTE E OUTROS
REQTE. : PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO - PSB
REQTE. : PARTIDO VERDE - PV
REQDO. : PRESIDENTE DA REPÚBLICA
REQDO. : CONGRESSO NACIONAL
Mostrar discussão