STF ADI 1896 MC / DF - DISTRITO FEDERAL MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
EMENTA: - DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE: ART. 24 DA LEI
FEDERAL Nº 9.651, DE 27.05.1998, QUE VEDA, AOS SERVIDORES OCUPANTES
DAS CARREIRAS E CARGOS REFERIDOS NOS ARTIGOS 1º E 14, EXERCER
ADVOCACIA FORA DAS ATRIBUIÇÕES INSTITUCIONAIS.
ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AOS ARTS. 62, 68, § 1º, II, 5º,
XIII, 60, § 4º, IV, 131, 5º, II E XXXVI, E AOS PRINCÍPIOS DA
PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE.
MEDIDA CAUTELAR.
1. A norma impugnada na presente Ação já teve sua suspensão
cautelar indeferida por esta Corte, na ADI nº 1.754-9-DF, ajuizada
pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, quando
integrava a Medida Provisória nº 1.587-4, de 12.12.1997, depois
convertida na referida Lei nº 9.651, de 27.05.1998.
2. É da jurisprudência do Plenário, o entendimento de que,
na Ação Direta de Inconstitucionalidade, seu julgamento independe da
"causa petendi" formulada na inicial, ou seja, dos fundamentos
jurídicos nela deduzidos, pois, havendo, nesse processo objetivo,
argüição de inconstitucionalidade, a Corte deve considerá-la sob
todos os aspectos em face da Constituição e não apenas diante
daqueles focalizados pelo autor.
3. É de se presumir, então, que, no precedente, ao menos
implicitamente, hajam sido considerados quaisquer fundamentos para
eventual argüição de inconstitucionalidade, inclusive os
apresentados na inicial da presente Ação.
4. Sendo assim, está prejudicado o requerimento de medida
cautelar, já indeferida, por maioria de votos, pelo Tribunal, no
precedente referido.
Ementa
- DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE: ART. 24 DA LEI
FEDERAL Nº 9.651, DE 27.05.1998, QUE VEDA, AOS SERVIDORES OCUPANTES
DAS CARREIRAS E CARGOS REFERIDOS NOS ARTIGOS 1º E 14, EXERCER
ADVOCACIA FORA DAS ATRIBUIÇÕES INSTITUCIONAIS.
ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AOS ARTS. 62, 68, § 1º, II, 5º,
XIII, 60, § 4º, IV, 131, 5º, II E XXXVI, E AOS PRINCÍPIOS DA
PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE.
MEDIDA CAUTELAR.
1. A norma impugnada na presente Ação já teve sua suspensão
cautelar indeferida por esta Corte, na ADI nº 1.754-9-DF, ajuizada
pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, quando
integrava a Medida Provisória nº 1.587-4, de 12.12.1997, depois
convertida na referida Lei nº 9.651, de 27.05.1998.
2. É da jurisprudência do Plenário, o entendimento de que,
na Ação Direta de Inconstitucionalidade, seu julgamento independe da
"causa petendi" formulada na inicial, ou seja, dos fundamentos
jurídicos nela deduzidos, pois, havendo, nesse processo objetivo,
argüição de inconstitucionalidade, a Corte deve considerá-la sob
todos os aspectos em face da Constituição e não apenas diante
daqueles focalizados pelo autor.
3. É de se presumir, então, que, no precedente, ao menos
implicitamente, hajam sido considerados quaisquer fundamentos para
eventual argüição de inconstitucionalidade, inclusive os
apresentados na inicial da presente Ação.
4. Sendo assim, está prejudicado o requerimento de medida
cautelar, já indeferida, por maioria de votos, pelo Tribunal, no
precedente referido.Decisão
O Tribunal, por votação majoritária, julgou prejudicada a apreciação do pedido de medida cautelar, vencido o Ministro Marco Aurélio, que dele conhecia. Votou o Presidente. Ausentes, justificadamente, os Ministros Maurício Corrêa e Nelson Jobim.
Plenário, 18.02.99.
Data do Julgamento
:
18/02/1999
Data da Publicação
:
DJ 28-05-1999 PP-00004 EMENT VOL-01952-01 PP-00136
Órgão Julgador
:
Tribunal Pleno
Relator(a)
:
Min. SYDNEY SANCHES
Parte(s)
:
REQTE. : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS PROFISSÕES LIBERAIS - CNPL
ADVDOS. : AMADEU ROBERTO GARRIDO DE PAULA E OUTROS
REQDO. : PRESIDENTE DA REPÚBLICA
REQDO. : CONGRESSO NACIONAL
Mostrar discussão