STF ADI 1923 MC / DF - DISTRITO FEDERAL MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
EMENTA: MEDIDA CAUTELAR EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.
LEI N. 9.637, DE 15 DE MAIO DE 1.998. QUALIFICAÇÃO DE ENTIDADES
COMO ORGANIZAÇÕES SOCIAIS. INCISO XXIV DO ARTIGO 24 DA LEI N.
8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1.993, COM A REDAÇÃO CONFERIDA PELA LEI
N. 9.648, DE 27 DE MAIO DE 1.998. DISPENSA DE LICITAÇÃO. ALEGAÇÃO
DE AFRONTA AO DISPOSTO NOS ARTIGOS 5º; 22; 23; 37; 40; 49; 70;
71; 74, § 1º E 2º; 129; 169, § 1º; 175, CAPUT; 194; 196; 197; 199,
§ 1º; 205; 206; 208, § 1º E 2º; 211, § 1º; 213; 215, CAPUT; 216;
218, §§ 1º, 2º, 3º E 5º; 225, § 1º, E 209. INDEFERIMENTO DA
MEDIDA CAUTELAR EM RAZÃO DE DESCARACTERIZAÇÃO DO PERICULUM IN
MORA.
1. Organizações Sociais --- pessoas jurídicas de direito
privado, sem fins lucrativos, direcionadas ao exercício de
atividades referentes a ensino, pesquisa científica,
desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio
ambiente, cultura e saúde.
2. Afastamento, no caso, em sede de
medida cautelar, do exame das razões atinentes ao fumus boni
iuris. O periculum in mora não resulta no caso caracterizado,
seja mercê do transcurso do tempo --- os atos normativos
impugnados foram publicados em 1.998 --- seja porque no exame do
mérito poder-se-á modular efeitos do que vier a ser decidido,
inclusive com a definição de sentença aditiva.
3. Circunstâncias que não justificariam a concessão do pedido
liminar.
4. Medida cautelar indeferida.
Ementa
MEDIDA CAUTELAR EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.
LEI N. 9.637, DE 15 DE MAIO DE 1.998. QUALIFICAÇÃO DE ENTIDADES
COMO ORGANIZAÇÕES SOCIAIS. INCISO XXIV DO ARTIGO 24 DA LEI N.
8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1.993, COM A REDAÇÃO CONFERIDA PELA LEI
N. 9.648, DE 27 DE MAIO DE 1.998. DISPENSA DE LICITAÇÃO. ALEGAÇÃO
DE AFRONTA AO DISPOSTO NOS ARTIGOS 5º; 22; 23; 37; 40; 49; 70;
71; 74, § 1º E 2º; 129; 169, § 1º; 175, CAPUT; 194; 196; 197; 199,
§ 1º; 205; 206; 208, § 1º E 2º; 211, § 1º; 213; 215, CAPUT; 216;
218, §§ 1º, 2º, 3º E 5º; 225, § 1º, E 209. INDEFERIMENTO DA
MEDIDA CAUTELAR EM RAZÃO DE DESCARACTERIZAÇÃO DO PERICULUM IN
MORA.
1. Organizações Sociais --- pessoas jurídicas de direito
privado, sem fins lucrativos, direcionadas ao exercício de
atividades referentes a ensino, pesquisa científica,
desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio
ambiente, cultura e saúde.
2. Afastamento, no caso, em sede de
medida cautelar, do exame das razões atinentes ao fumus boni
iuris. O periculum in mora não resulta no caso caracterizado,
seja mercê do transcurso do tempo --- os atos normativos
impugnados foram publicados em 1.998 --- seja porque no exame do
mérito poder-se-á modular efeitos do que vier a ser decidido,
inclusive com a definição de sentença aditiva.
3. Circunstâncias que não justificariam a concessão do pedido
liminar.
4. Medida cautelar indeferida.Decisão
Após o Relatório, o julgamento foi adiado por indicação do senhor
Ministro Ilmar Galvão (Relator). Ausente, justificadamente, o Senhor
Ministro Carlos Velloso (Presidente). Presidiu o julgamento o Senhor
Ministro Marco Aurélio (Vice-Presidente). Plenário, 24.6.99.
Decisão: Prosseguindo no julgamento, e após o voto do Senhor Ministro
Ilmar Galvão (Relator), indeferindo o pedido de medida liminar, o
julgamento foi suspenso em virtude do pedido de vista formulado pelo
Senhor Ministro Nelson Jobim. Ausente, justificadamente, o Senhor
Ministro Celso de Mello. Plenário, 05.8.99.
Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Nelson Jobim,
justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278,
de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Maurício
Corrêa. Plenário, 28.04.2004.
Decisão: Após o voto do Presidente, Ministro Nelson Jobim, que
indeferia o pedido de liminar, acompanhando o Relator, pediu vista dos
autos o Senhor Ministro Eros Grau. Não participa da votação o Senhor
Ministro Carlos Britto, por suceder ao Senhor Ministro Ilmar Galvão,
Relator. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello
e, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário,
29.03.2006.
Decisão: Após o voto-vista do Senhor Ministro Eros Grau, deferindo a
cautelar para suspender a eficácia do artigo 1º da lei nº 9.648/98 e
dos artigos 5º, 11 a 15 e 20 da Lei nº 9.637/98, no que foi acompanhado
pelo Senhor Ministro Joaquim Barbosa, e do voto do Senhor Ministro
Ricardo Lewandowski, que deferia a cautelar somente em relação ao
artigo 24, inciso XXIV, da Lei nº 9.648/98, pediu vista dos autos o
Senhor Ministro Gilmar Mendes. O Tribunal deliberou retificar
proclamação de assentada anterior para constar o voto do Senhor
Ministro Moreira Alves que, em relação artigo 1º da Lei 9.637/98,
acompanhou integralmente o Relator, e os votos dos Senhores Ministros
Sepúlveda Pertence e Néri da Silveira, que, quanto ao mesmo artigo,
acompanhavam o Relator em relação à prestação dos serviços de saúde.
Não participam da votação, em relação ao artigo 1º da Lei 9.637/98, os
Ministros Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes, por sucederam aos Ministros
Moreira Alves e Néri da Silveira. Não votam a Ministra Cármen Lúcia e o
Ministro Carlos Britto, por sucederem aos Ministros Nelson Jobim e
Ilmar Galvão. Presidência da Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário,
02.02.2007.
O Tribunal, por maioria de votos, indeferiu a cautelar, vencidos o
Senhor Ministro Joaquim Barbosa, que deferia a cautelar para suspender
a eficácia dos artigos 5º, 11 a 15 e 20 da Lei nº 9.637/98, e do inciso
XXIV do artigo 24 da Lei nº 8.666/93, com a redação dada pelo artigo 1º
da Lei nº 9.648/98; o Senhor Ministro Marco Aurélio, que também deferia
a cautelar para suspender os efeitos dos artigos 1º, 5º, 11 a 15, 17 e
20 da Lei nº 9.637/98, bem como do inciso XXIV do artigo 24 da Lei nº
8.666/93, na redação do artigo 1º da Lei nº 9.648/98; e o Senhor
Ministro Ricardo Lewandowski, que deferia a cautelar somente com
relação ao inciso XXIV do artigo 24 da Lei 8.666/93, na redação do
artigo 1º da Lei nº 9.648/98. Votou a Presidente, Ministra Ellen
Gracie. Reformulou o voto proferido anteriormente o Senhor Ministro
Eros Grau, que lavrará o acórdão. Com relação ao artigo 1º da Lei nº
9.637/98, os Senhores Ministros Sepúlveda Pertence e Néri da Silveira
acompanhavam o Relator somente em relação à prestação dos serviços de
saúde. Os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes não
votaram relativamente ao artigo 1º da Lei nº 9.637/98 por sucederem aos
Senhores Ministros Moreira Alves e Néri da Silveira que já haviam
votado quanto a esse artigo. Não participaram do julgamento a Senhora
Ministra Cármen Lúcia e o Senhor Ministro Carlos Britto por sucederem,
respectivamente, aos Senhores Ministros Nelson Jobim e Ilmar Galvão
(Relator). Plenário, 01.08.2007.
Data do Julgamento
:
Relator(a) p/ Acórdão: Min. EROS GRAU (ART.38,IV,b, DO RISTF)
Data da Publicação
:
DJe-106 DIVULG-20-09-2007 PUBLIC-21-09-2007 DJ 21-09-2007 PP-00020 EMENT VOL-02290-01 PP-00078 RTJ VOL-00204-02 PP-00575
Órgão Julgador
:
undefined
Relator(a)
:
Min. ILMAR GALVÃO
Parte(s)
:
REQTE. : PARTIDO DOS TRABALHADORES - PT
ADVDOS. : ALBERTO MOREIRA RODRIGUES E OUTROS
REQTE. : PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA - PDT
ADVDOS. : CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO E OUTRO
REQDO. : PRESIDENTE DA REPÚBLICA
REQDO. : CONGRESSO NACIONAL
Mostrar discussão