STF ADI 1936 MC / PE - PERNAMBUCO MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
EMENTA: - Ação direta de inconstitucionalidade. Medida
cautelar. 2. Regimento Interno do Tribunal de Justiça de Pernambuco:
art. 46-A (na redação da Resolução nº 112/98 - TJPE), e nos arts.
128, § 7º, e 161 (na redação da Resolução nº 107/98 - TJPE), quanto
às expressões "dará ciência ao Ministério Público" e "observado o
disposto no art. 46-A, respectivamente. 3. Não se conhece da ação,
quanto ao art. 128, § 7º, aludido, porque alterado pela Resolução nº
114, de 14.12.1998, do TJPE, anterior à data da inicial, quanto às
expressões impugnadas "dará ciência ao Ministério Público" que não
constam da nova redação. 4. A norma regimental do art. 46-A citada
não afasta a regra legal da intimação do Ministério Público para
pronunciar-se, tanto em habeas corpus, quanto em mandado de
segurança (Decreto-Lei nº 552/1969, art. 1º; Lei nº 1533/1951, art.
10). 5. Não se configura o pressuposto da relevância jurídica do
pedido aos efeitos da medida cautelar, cabendo idêntica afirmação
quanto à cláusula - "observado o disposto no art. 46A" - constante
da parte final do art. 161 do RITJPE. 6. Ação que se conhece,
parcialmente, indeferindo-se, entretanto, a medida cautelar, na
parte em que conhecida.
Ementa
- Ação direta de inconstitucionalidade. Medida
cautelar. 2. Regimento Interno do Tribunal de Justiça de Pernambuco:
art. 46-A (na redação da Resolução nº 112/98 - TJPE), e nos arts.
128, § 7º, e 161 (na redação da Resolução nº 107/98 - TJPE), quanto
às expressões "dará ciência ao Ministério Público" e "observado o
disposto no art. 46-A, respectivamente. 3. Não se conhece da ação,
quanto ao art. 128, § 7º, aludido, porque alterado pela Resolução nº
114, de 14.12.1998, do TJPE, anterior à data da inicial, quanto às
expressões impugnadas "dará ciência ao Ministério Público" que não
constam da nova redação. 4. A norma regimental do art. 46-A citada
não afasta a regra legal da intimação do Ministério Público para
pronunciar-se, tanto em habeas corpus, quanto em mandado de
segurança (Decreto-Lei nº 552/1969, art. 1º; Lei nº 1533/1951, art.
10). 5. Não se configura o pressuposto da relevância jurídica do
pedido aos efeitos da medida cautelar, cabendo idêntica afirmação
quanto à cláusula - "observado o disposto no art. 46A" - constante
da parte final do art. 161 do RITJPE. 6. Ação que se conhece,
parcialmente, indeferindo-se, entretanto, a medida cautelar, na
parte em que conhecida.Decisão
O Tribunal, por unanimidade, não conheceu da ação direta no que toca ao art. 127, § 7°, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na redação dada pela Resolução n° 107/98-TJPE. Quanto aos arts. 46A e 161, desse mesmo
Regimento
Interno, o Tribunal conheceu e indeferiu a medida cautelar, nos termos do voto do Relator. Votou o Presidente. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Celso de Mello (Presidente). Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Carlos Velloso (Vice-Presidente).
Plenário, 11.03.99.
Data do Julgamento
:
11/03/1999
Data da Publicação
:
DJ 28-05-1999 PP-00004 EMENT VOL-01952-01 PP-00146
Órgão Julgador
:
Tribunal Pleno
Relator(a)
:
Min. NÉRI DA SILVEIRA
Parte(s)
:
REQTE. : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
REQDO. : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Mostrar discussão