STF ADI 2130 AgR / SC - SANTA CATARINA AG.REG.NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
E M E N T A: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE AJUIZADA
POR GOVERNADOR DE ESTADO - DECISÃO QUE NÃO A ADMITE, POR INCABÍVEL -
RECURSO DE AGRAVO INTERPOSTO PELO PRÓPRIO ESTADO-MEMBRO -
ILEGITIMIDADE RECURSAL DESSA PESSOA POLÍTICA - INAPLICABILIDADE, AO
PROCESSO DE CONTROLE NORMATIVO ABSTRATO, DO ART. 188 DO CPC -
RECURSO DE AGRAVO NÃO CONHECIDO.
O ESTADO-MEMBRO NÃO POSSUI LEGITIMIDADE PARA RECORRER EM
SEDE DE CONTROLE NORMATIVO ABSTRATO.
- O Estado-membro não dispõe de legitimidade para interpor
recurso em sede de controle normativo abstrato, ainda que a ação
direta de inconstitucionalidade tenha sido ajuizada pelo respectivo
Governador, a quem assiste a prerrogativa legal de recorrer contra
as decisões proferidas pelo Relator da causa (Lei nº 9.868/99,
art. 4º, parágrafo único) ou, excepcionalmente, contra
aquelas emanadas do próprio Plenário do Supremo Tribunal Federal
(Lei nº 9.868/99, art. 26).
NÃO HÁ PRAZO RECURSAL EM DOBRO NO PROCESSO DE CONTROLE
CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE.
- Não se aplica, ao processo objetivo de controle abstrato
de constitucionalidade, a norma inscrita no art. 188 do CPC, cuja
incidência restringe-se, unicamente, ao domínio dos processos
subjetivos, que se caracterizam pelo fato de admitirem, em seu
âmbito, a discussão de situações concretas e individuais.
Precedente.
Inexiste, desse modo, em sede de controle normativo
abstrato, a possibilidade de o prazo recursal ser computado em
dobro, ainda que a parte recorrente disponha dessa prerrogativa
especial nos processos de índole subjetiva.
Ementa
E M E N T A: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE AJUIZADA
POR GOVERNADOR DE ESTADO - DECISÃO QUE NÃO A ADMITE, POR INCABÍVEL -
RECURSO DE AGRAVO INTERPOSTO PELO PRÓPRIO ESTADO-MEMBRO -
ILEGITIMIDADE RECURSAL DESSA PESSOA POLÍTICA - INAPLICABILIDADE, AO
PROCESSO DE CONTROLE NORMATIVO ABSTRATO, DO ART. 188 DO CPC -
RECURSO DE AGRAVO NÃO CONHECIDO.
O ESTADO-MEMBRO NÃO POSSUI LEGITIMIDADE PARA RECORRER EM
SEDE DE CONTROLE NORMATIVO ABSTRATO.
- O Estado-membro não dispõe de legitimidade para interpor
recurso em sede de controle normativo abstrato, ainda que a ação
direta de inconstitucionalidade tenha sido ajuizada pelo respectivo
Governador, a quem assiste a prerrogativa legal de recorrer contra
as decisões proferidas pelo Relator da causa (Lei nº 9.868/99,
art. 4º, parágrafo único) ou, excepcionalmente, contra
aquelas emanadas do próprio Plenário do Supremo Tribunal Federal
(Lei nº 9.868/99, art. 26).
NÃO HÁ PRAZO RECURSAL EM DOBRO NO PROCESSO DE CONTROLE
CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE.
- Não se aplica, ao processo objetivo de controle abstrato
de constitucionalidade, a norma inscrita no art. 188 do CPC, cuja
incidência restringe-se, unicamente, ao domínio dos processos
subjetivos, que se caracterizam pelo fato de admitirem, em seu
âmbito, a discussão de situações concretas e individuais.
Precedente.
Inexiste, desse modo, em sede de controle normativo
abstrato, a possibilidade de o prazo recursal ser computado em
dobro, ainda que a parte recorrente disponha dessa prerrogativa
especial nos processos de índole subjetiva.Decisão
O Tribunal não conheceu do agravo, nos termos do voto do eminente Relator. Votou o Presidente. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Marco Aurélio, Presidente, e Moreira Alves. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Ilmar
Galvão, Vice-Presidente no exercício da Presidência. Plenário. 03.10.2001.
Data do Julgamento
:
03/10/2001
Data da Publicação
:
DJ 14-12-2001 PP-00022 EMENT VOL-02053-03 PP-00485
Órgão Julgador
:
Tribunal Pleno
Relator(a)
:
Min. CELSO DE MELLO
Parte(s)
:
AGTE. : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADVDO. : PGE - SC - EDITH GONDIN
AGDO. : ÓRGÃO ESPECIAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA
INTDO. : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS CATARINENSES - AMC
ADVDOS. : PAULO ARMÍNIO TAVARES BUECHELE E OUTROS
Mostrar discussão