main-banner

Jurisprudência


STF ADI 2138 MC-QO / RJ - RIO DE JANEIRO QUESTÃO DE ORDEM NA MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

Ementa
- DIREITO CONSTITUCIONAL, PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. INCLUSÃO DE FEITO EM PAUTA PARA QUE O PLENÁRIO DO S.T.F. JULGUE PEDIDO DE MEDIDA CAUTELAR EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE: DESNECESSIDADE. CONTRIBUIÇÃO DE APOSENTADOS E PENSIONISTAS: SUSPENSÃO. QUESTÃO DE ORDEM. MEDIDA CAUTELAR. 1. Embora caiba sustentação oral, na sessão de julgamento de pedido de medida cautelar, em Ação Direta de Inconstitucionalidade, como prevê o parágrafo 2 do art. 10 da Lei n 9.868, de 10.11.1999, nem por isso se torna necessária a inclusão do feito em pauta, como, aliás, também ocorre no julgamento de "Habeas Corpus" (arts. 131 e 83, III, do R.I.S.T.F.). 2. Basta, em ambas casos, que o legitimado à sustentação, presente à sessão, manifeste à Presidência, no momento próprio, o propósito de fazê-la. 3. Questão de ordem que o Supremo Tribunal Federal resolve nesse sentido. 4. Prosseguindo no julgamento, o Tribunal, por votação unânime, deferiu medida cautelar para suspender, "ex tunc", a eficácia do art. 11 e seu parágrafo único e das expressões "e inativos" e "e/ou proventos", constantes do art. 10, "caput", da Lei n 3.308, de 30 de novembro de 1999, do Estado do Rio de Janeiro, que, nesses pontos, exigem contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas. 5. Precedentes do S.T.F.: A.D.I.M.C. n 2.010 e A.D.I.M.C. n 2.087. 4
Decisão
- O Tribunal, preliminarmente, resolvendo questão de ordem proposta pelo Senhor Ministro Relator, decidiu, por unanimidade, que independe de pauta o julgamento de pedido de medida cautelar nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade, em qualquer circunstância. O Senhor Ministro Marco Aurélio, não obstante votar no sentido do voto do Senhor Ministro Relator, entendia que se deveria dar ciência às partes da remessa dos autos à mesa. Prosseguindo no julgamento, o Tribunal, por maioria, deferiu o pedido de medida cautelar, para suspender, até a decisão final da ação direta, no art. 10, da Lei nº 3.308, de 30/11/1999, do Estado do Rio de Janeiro, a eficácia das expressões "e inativos" e "e/ou proventos". Deferiu também a suspensão cautelar do art. 11, caput e seu parágrafo único, vencido, na preliminar, o Senhor Ministro Marco Aurélio, que entendia que o feito não estava em condições de ser julgado, mas no mérito acompanhava o Senhor Ministro Relator. Votou o Presidente. Plenário, 16.3.2000.

Data do Julgamento : 16/03/2000
Data da Publicação : DJ 16-02-2001 PP-00090 EMENT VOL-02019-01 PP-00049 RTJ VOL-01760-3 PP-01057
Órgão Julgador : Tribunal Pleno
Relator(a) : Min. SYDNEY SANCHES
Parte(s) : REQTE. : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA REQDO. : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO REQDA. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Mostrar discussão