STF ADI 2409 MC / ES - ESPÍRITO SANTO MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
EMENTA: - DIREITO CONSTITUCIONAL.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.
FORMA DE ESCOLHA DOS CONSELHEIROS, PARA COMPOSIÇÃO DO
TRIBUNAL.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE DAS ALÍNEAS
"a", "b", "c", "d" E "e", DO § 2º DO ARTIGO 74 DA
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, COM A REDAÇÃO DADA
PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 26, DE 13 DE ABRIL DE 2000.
ALEGAÇÃO DE QUE TAIS NORMAS VIOLAM O ARTIGO 73,
§ 2º, INCISO I, E O ARTIGO 75 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
MEDIDA CAUTELAR.
1. É realmente pacífica a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, no sentido de que, nos Tribunais de
Contas, compostos por sete membros, três devem ser nomeados
pelo Governador (um dentre membros do Ministério Público, um
dentre Auditores, e um de livre escolha) e quatro pela
Assembléia Legislativa.
Só assim se pode conciliar o disposto nos
artigos 73, § 2º, incisos I e II, e 75 da Constituição
Federal.
2. No caso, essa orientação não foi observada pela
E.C. nº 26, de 13 de abril de 2000, que deu nova redação às
alíneas "a", "b", "c", "d" e "e" do § 2º do art. 74 da
Constituição do Estado do Espírito Santo, como demonstrado
na inicial, que também evidenciou o preenchimento dos
requisitos para o deferimento da medida cautelar: a
plausibilidade jurídica da Ação e o "periculum in mora".
3. Medida Cautelar deferida, para se suspender a
eficácia de tais alíneas.
Ementa
- DIREITO CONSTITUCIONAL.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.
FORMA DE ESCOLHA DOS CONSELHEIROS, PARA COMPOSIÇÃO DO
TRIBUNAL.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE DAS ALÍNEAS
"a", "b", "c", "d" E "e", DO § 2º DO ARTIGO 74 DA
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, COM A REDAÇÃO DADA
PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 26, DE 13 DE ABRIL DE 2000.
ALEGAÇÃO DE QUE TAIS NORMAS VIOLAM O ARTIGO 73,
§ 2º, INCISO I, E O ARTIGO 75 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
MEDIDA CAUTELAR.
1. É realmente pacífica a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, no sentido de que, nos Tribunais de
Contas, compostos por sete membros, três devem ser nomeados
pelo Governador (um dentre membros do Ministério Público, um
dentre Auditores, e um de livre escolha) e quatro pela
Assembléia Legislativa.
Só assim se pode conciliar o disposto nos
artigos 73, § 2º, incisos I e II, e 75 da Constituição
Federal.
2. No caso, essa orientação não foi observada pela
E.C. nº 26, de 13 de abril de 2000, que deu nova redação às
alíneas "a", "b", "c", "d" e "e" do § 2º do art. 74 da
Constituição do Estado do Espírito Santo, como demonstrado
na inicial, que também evidenciou o preenchimento dos
requisitos para o deferimento da medida cautelar: a
plausibilidade jurídica da Ação e o "periculum in mora".
3. Medida Cautelar deferida, para se suspender a
eficácia de tais alíneas.Decisão
O Tribunal, por unanimidade, deferiu a medida acauteladora para suspender a eficácia das alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e” do § 2º do artigo 74 da Constituição do Estado do Espírito Santo, com a redação imprimida pela Emenda Constitucional nº 26, de 13
de abril de 2000. Votou o Presidente, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausente, justificadamente, porque em representação do Tribunal, o Senhor Ministro Ilmar Galvão. Plenário, 13.03.2002.
Data do Julgamento
:
13/03/2002
Data da Publicação
:
DJ 24-05-2002 PP-00053 EMENT VOL-02070-02 PP-00339
Órgão Julgador
:
Tribunal Pleno
Relator(a)
:
Min. SYDNEY SANCHES
Parte(s)
:
REQTE. : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
REQDA. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Mostrar discussão