STF ADI 2597 / PA - PARÁ AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO 92, INCISO XXX,
E ARTIGO 122 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO PARÁ, COM REDAÇÃO
CONFERIDA PELA EMENDA N. 15/99, DE 3 DE AGOSTO DE 1.999.
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA PARA JULGAR
ANUALMENTE AS CONTAS DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARÁ.
PRESTAÇÃO DE CONTAS PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PARAENSE À
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA NO PRAZO DE 60 DIAS CONTADOS DA ABERTURA
DA SESSÃO LEGISLATIVA. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NOS
ARTIGOS 71, INCISOS I E II, e 75, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL.
INOCORRÊNCIA.
1. A Constituição do Brasil de 1.988, ao tratar
de fiscalização contábil, financeira e orçamentária, prevê o
controle externo a ser exercido pelo Congresso Nacional com o
auxílio do Tribunal de Contas da União.
2. A função
fiscalizadora do TCU não é inovação do texto constitucional
atual. Função técnica de auditoria financeira e orçamentária.
3. Questões análogas à contida nestes autos foram anteriormente
examinadas por esta Corte no julgamento da Rp n. 1.021 e da Rp n.
1.179. "Não obstante o relevante papel do Tribunal de Contas no
controle financeiro e orçamentário, como órgão eminentemente
técnico, nada impede que o Poder Legislativo, exercitando o
controle externo, aprecie as contas daquele que, no particular,
situa-se como órgão auxiliar" [Rp n. 1.021, Ministro Djaci Falcão,
Julgamento de 25.4.84].
4. Ação Direta de
Inconstitucionalidade julgada improcedente.
Ementa
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO 92, INCISO XXX,
E ARTIGO 122 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO PARÁ, COM REDAÇÃO
CONFERIDA PELA EMENDA N. 15/99, DE 3 DE AGOSTO DE 1.999.
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA PARA JULGAR
ANUALMENTE AS CONTAS DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARÁ.
PRESTAÇÃO DE CONTAS PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PARAENSE À
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA NO PRAZO DE 60 DIAS CONTADOS DA ABERTURA
DA SESSÃO LEGISLATIVA. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NOS
ARTIGOS 71, INCISOS I E II, e 75, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL.
INOCORRÊNCIA.
1. A Constituição do Brasil de 1.988, ao tratar
de fiscalização contábil, financeira e orçamentária, prevê o
controle externo a ser exercido pelo Congresso Nacional com o
auxílio do Tribunal de Contas da União.
2. A função
fiscalizadora do TCU não é inovação do texto constitucional
atual. Função técnica de auditoria financeira e orçamentária.
3. Questões análogas à contida nestes autos foram anteriormente
examinadas por esta Corte no julgamento da Rp n. 1.021 e da Rp n.
1.179. "Não obstante o relevante papel do Tribunal de Contas no
controle financeiro e orçamentário, como órgão eminentemente
técnico, nada impede que o Poder Legislativo, exercitando o
controle externo, aprecie as contas daquele que, no particular,
situa-se como órgão auxiliar" [Rp n. 1.021, Ministro Djaci Falcão,
Julgamento de 25.4.84].
4. Ação Direta de
Inconstitucionalidade julgada improcedente.Decisão
O Tribunal, por maioria, julgou improcedente a ação, nos termos do voto
do Relator, Ministro Nelson Jobim, Presidente, vencidos os Senhores
Ministros Carlos Britto e Carlos Velloso. Plenário, 04.8.2004.
Data do Julgamento
:
Relator(a) p/ Acórdão: Min. EROS GRAU
Data da Publicação
:
DJe-082 DIVULG 16-08-2007 PUBLIC 17-08-2007 DJ 17-08-2007 PP-00022 EMENT VOL-02285-02 PP-00402 LEXSTF v. 29, n. 346, 2007, p. 133-148
Órgão Julgador
:
undefined
Relator(a)
:
Min. NELSON JOBIM
Parte(s)
:
REQTE. : ASSOCIAÇÃO DOS MEMBROS DOS TRIBUNAIS DE
CONTAS DO BRASIL - ATRICON
ADVDA. : ALESSANDRA DE CÁSSIA FONSECA TOURINHO
REQDA. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ
Mostrar discussão