STF AI 126187 AgR / ES - ESPÍRITO SANTO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO
E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA A
COISA JULGADA - INOCORRENCIA - DIVERGENCIA JURISPRUDENCIAL COM SÚMULA
REVESTIDA DE FUNDAMENTO LEGAL (SÚMULA 502/STF) - INADMISSIBILIDADE DO
RE - RECUSA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA - PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE - AUSÊNCIA DE CONFLITO DIRETO COM O TEXTO CONSTITUCIONAL -
DESCABIMENTO DO APELO EXTREMO - AGRAVO IMPROVIDO.
- Inexiste situação de ofensa a autoridade da coisa julgada,
se o Tribunal inferior, ao examinar a matéria submetida a sua
apreciação jurisdicional, vem a decidi-la nos estritos limites
fixados pelo próprio Supremo Tribunal Federal quando do julgamento de
anterior recurso extraordinário. Hipótese em que se conferiu ao
extinto TFR a atribuição de apreciar a pertinencia do recurso em face
da alçada.
- Não enseja acesso a via recursal extraordinária o eventual
dissidio interpretativo que oponha a decisão proferida pelo Tribunal
a quo ao conteudo de enunciado sumular do Supremo Tribunal Federal
desvestido de fundamento constitucional. O domínio tematico do
recurso extraordinário, que resultou substancialmente restringido com
a superveniencia da nova Carta Politica, não se estende ao debate de
questões de natureza meramente ordinaria.
- A eventual rejeição da pretensão recursal deduzida pela
parte não constitui, só por si, recusa da prestação jurisdicional,
especialmente se o ato decisorio questionado reveste-se de adequada e
suficiente fundamentação. Precedentes.
- Alegação de ofensa ao princípio da legalidade. Situação de
litigiosidade constitucional reflexa. Inadmissibilidade do apelo
extremo.
Ementa
E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA A
COISA JULGADA - INOCORRENCIA - DIVERGENCIA JURISPRUDENCIAL COM SÚMULA
REVESTIDA DE FUNDAMENTO LEGAL (SÚMULA 502/STF) - INADMISSIBILIDADE DO
RE - RECUSA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA - PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE - AUSÊNCIA DE CONFLITO DIRETO COM O TEXTO CONSTITUCIONAL -
DESCABIMENTO DO APELO EXTREMO - AGRAVO IMPROVIDO.
- Inexiste situação de ofensa a autoridade da coisa julgada,
se o Tribunal inferior, ao examinar a matéria submetida a sua
apreciação jurisdicional, vem a decidi-la nos estritos limites
fixados pelo próprio Supremo Tribunal Federal quando do julgamento de
anterior recurso extraordinário. Hipótese em que se conferiu ao
extinto TFR a atribuição de apreciar a pertinencia do recurso em face
da alçada.
- Não enseja acesso a via recursal extraordinária o eventual
dissidio interpretativo que oponha a decisão proferida pelo Tribunal
a quo ao conteudo de enunciado sumular do Supremo Tribunal Federal
desvestido de fundamento constitucional. O domínio tematico do
recurso extraordinário, que resultou substancialmente restringido com
a superveniencia da nova Carta Politica, não se estende ao debate de
questões de natureza meramente ordinaria.
- A eventual rejeição da pretensão recursal deduzida pela
parte não constitui, só por si, recusa da prestação jurisdicional,
especialmente se o ato decisorio questionado reveste-se de adequada e
suficiente fundamentação. Precedentes.
- Alegação de ofensa ao princípio da legalidade. Situação de
litigiosidade constitucional reflexa. Inadmissibilidade do apelo
extremo.Decisão
A Turma negou provimento ao agravo. Unânime. 1ª Turma, 28.03.1995.
Data do Julgamento
:
28/03/1995
Data da Publicação
:
DJ 01-09-1995 PP-27379 EMENT VOL-01798-02 PP-00411
Órgão Julgador
:
Primeira Turma
Relator(a)
:
Min. CELSO DE MELLO
Parte(s)
:
AGTE. : BANCO DO BRASIL S/A
ADVS. : PAULO CESAR CALLERI E OUTROS
AGDA. : SYDNEY PEREIRA & CIA.
ADV. : RUBENS DE BARROS BRISOLLA
Mostrar discussão