STF AI 519118 AgR / RS - RIO GRANDE DO SUL AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO
EMENTA: - CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. JUÍZO MONOCRÁTICO
DO RELATOR: CPC, art. 557. OFENSA À CONSTITUIÇÃO. SÚMULA
279-STF.
I. - Legitimidade constitucional da atribuição conferida
ao relator para arquivar, negar seguimento a pedido ou recurso e a
dar provimento a esse ¾ RI/STF, art. 21, § 1º; Lei 8.038/90, art.
38; CPC, art. 557, redação da Lei 9.756/98 ¾ desde que, mediante
recurso, possam as decisões ser submetidas ao controle do
Colegiado.
II. - Ausência de prequestionamento das questões
constitucionais invocadas no recurso extraordinário.
III. - Decisão
contrária aos interesses da parte não configura negativa de
prestação jurisdicional (CF, art. 5º, XXXV).
IV. - Ao Judiciário
cabe, no conflito de interesses, fazer valer a vontade concreta da
lei, interpretando-a. Se, em tal operação, interpreta razoavelmente
ou desarrazoadamente a lei, a questão fica no campo da legalidade,
inocorrendo o contencioso constitucional.
V. - Alegação de ofensa
ao devido processo legal: CF, art. 5º, LV: se ofensa tivesse havido,
seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a
normas processuais. E a ofensa a preceito constitucional que
autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa direta,
frontal.
VI. - Alegação de ofensa ao inciso IX do art. 93, CF:
improcedência, porque o que pretendem os recorrentes, no ponto, é
impugnar a decisão que lhes é contrária, certo que o acórdão está
suficientemente fundamentado.
VII. - Incidência, no caso, da Súmula
279-STF.
VIII. - Agravo não provido.
Ementa
- CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. JUÍZO MONOCRÁTICO
DO RELATOR: CPC, art. 557. OFENSA À CONSTITUIÇÃO. SÚMULA
279-STF.
I. - Legitimidade constitucional da atribuição conferida
ao relator para arquivar, negar seguimento a pedido ou recurso e a
dar provimento a esse ¾ RI/STF, art. 21, § 1º; Lei 8.038/90, art.
38; CPC, art. 557, redação da Lei 9.756/98 ¾ desde que, mediante
recurso, possam as decisões ser submetidas ao controle do
Colegiado.
II. - Ausência de prequestionamento das questões
constitucionais invocadas no recurso extraordinário.
III. - Decisão
contrária aos interesses da parte não configura negativa de
prestação jurisdicional (CF, art. 5º, XXXV).
IV. - Ao Judiciário
cabe, no conflito de interesses, fazer valer a vontade concreta da
lei, interpretando-a. Se, em tal operação, interpreta razoavelmente
ou desarrazoadamente a lei, a questão fica no campo da legalidade,
inocorrendo o contencioso constitucional.
V. - Alegação de ofensa
ao devido processo legal: CF, art. 5º, LV: se ofensa tivesse havido,
seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a
normas processuais. E a ofensa a preceito constitucional que
autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa direta,
frontal.
VI. - Alegação de ofensa ao inciso IX do art. 93, CF:
improcedência, porque o que pretendem os recorrentes, no ponto, é
impugnar a decisão que lhes é contrária, certo que o acórdão está
suficientemente fundamentado.
VII. - Incidência, no caso, da Súmula
279-STF.
VIII. - Agravo não provido.Decisão
- Negou-se provimento, decisão unânime. Ausente, justificadamente,
neste julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidiu, este
julgamento, o Senhor Ministro Carlos Velloso. 2ª Turma, 15.02.2005.
Data do Julgamento
:
15/02/2005
Data da Publicação
:
DJ 01-04-2005 PP-00057 EMENT VOL-02185-09 PP-01865
Órgão Julgador
:
Segunda Turma
Relator(a)
:
Min. CARLOS VELLOSO
Parte(s)
:
AGTE.(S) : MOVIMENTO GNÓSTICO CRISTÃO UNIVERSAL DO
BRASIL NA NOVA ORDEM E OUTRO (A/S)
ADVDO.(A/S) : ELMITHO FERREIRA DOS SANTOS FILHO E OUTRO (A/S)
AGDO.(A/S) : GILSON MAZUI DEFERRARI E OUTRO (A/S)
ADVDO.(A/S) : WALDIR DE OLIVEIRA MOREIRA E OUTRO (A/S)
Mostrar discussão