main-banner

Jurisprudência


STF Ext 1042 / PT - PORTUGAL EXTRADIÇÃO

Ementa
I. Extradição executória: prescrição, conforme o direito brasileiro, da pretensão de execução do saldo a cumprir da pena imposta ao extraditando (Proc. 87/99 da 3ª Vara Criminal de Lisboa): indeferimento. II. Extradição instrutória: processo por delitos de burla agravada (Proc. 313/00 - 7ª Vara Criminal de Lisboa) : suspensão do prazo prescricional, dada a decisão que decretou a contumácia, cuja validade não pode ser discutida no processo de extradição; dúplice incriminação dos fatos e demais requisitos legais atendidos: deferimento. III. Extradição passiva: limites da defesa: no sistema belga ao qual filiada a lei extradicional brasileira, não cabe ao Supremo Tribunal "a revisão de aspectos formais concernentes a regularidade dos atos de persecução penal praticados no Estado requerente" (v.g. Ext 669, Pl., 06.03.96, Celso, DJ 29.03.96; Ext 947, Pl., 14.04.05, Velloso,DJ 20.05.05).
Decisão
O Tribunal, à unanimidade, deferiu, em parte, o pedido extradicional, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidiu o julgamento a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 19.12.2006.

Data do Julgamento : 19/12/2006
Data da Publicação : DJ 02-03-2007 PP-00027 EMENT VOL-02266-01 PP-00037 RTJ VOL-00203-01 PP-00024 LEXSTF v. 29, n. 341, 2007, p. 332-345
Órgão Julgador : Tribunal Pleno
Relator(a) : Min. SEPÚLVEDA PERTENCE
Parte(s) : REQTE.(S) : GOVERNO DE PORTUGAL EXTDO.(A/S) : AFONSO NUNO OLIVEIRA BONACHO OU AFONSO NUNU OLIVEIRA BONACHO OU AFONSO NUNO DE OLIVEIRA BONACHO OU AFOLSO NUNO OLIVEIRA BONACHO ADV.(A/S) : LIRISMAR SANTOS DE SOUZA CAMPELO JUNIOR E OUTROS
Mostrar discussão