STF HC 69425 / SP - SÃO PAULO HABEAS CORPUS
E M E N T A: "HABEAS CORPUS" - PRETENDIDO RECONHECIMENTO DE
NEGATIVA DE AUTORIA - INDAGAÇÃO PROBATÓRIA EM TORNO DOS ELEMENTOS
INSTRUTÓRIOS - INVIABILIDADE NA VIA SUMARÍSSIMA DO "HABEAS CORPUS" -
ACÓRDÃO QUE SE REPORTA À SENTENÇA DE PRIMEIRA INSTÂNCIA, ÀS
CONTRA-RAZÕES DO PROMOTOR DE JUSTIÇA E AO PARECER DO MINISTÉRIO
PÚBLICO DE SEGUNDA INSTÂNCIA - MOTIVAÇÃO "PER RELATIONEM" -
FUNDAMENTAÇÃO VÁLIDA - PEDIDO INDEFERIDO.
- O "habeas corpus" não
constitui meio juridicamente idôneo à análise e reexame de provas
produzidas no processo penal condenatório, especialmente quando se
busca sustentar, na via sumaríssima desse "writ" constitucional, a
ausência de autoria do fato delituoso.
O acórdão, ao fazer
remissão aos fundamentos de ordem fático-jurídica mencionados na
sentença de primeira instância, nas contra-razões do Promotor de
Justiça e no parecer do Ministério Público de segunda instância
(motivação "per relationem") - e ao invocá-los como expressa razão
de decidir - revela-se fiel à exigência jurídico-constitucional de
motivação que se impõe, ao Poder Judiciário, na formulação de seus
atos decisórios. Precedentes.
Ementa
E M E N T A: "HABEAS CORPUS" - PRETENDIDO RECONHECIMENTO DE
NEGATIVA DE AUTORIA - INDAGAÇÃO PROBATÓRIA EM TORNO DOS ELEMENTOS
INSTRUTÓRIOS - INVIABILIDADE NA VIA SUMARÍSSIMA DO "HABEAS CORPUS" -
ACÓRDÃO QUE SE REPORTA À SENTENÇA DE PRIMEIRA INSTÂNCIA, ÀS
CONTRA-RAZÕES DO PROMOTOR DE JUSTIÇA E AO PARECER DO MINISTÉRIO
PÚBLICO DE SEGUNDA INSTÂNCIA - MOTIVAÇÃO "PER RELATIONEM" -
FUNDAMENTAÇÃO VÁLIDA - PEDIDO INDEFERIDO.
- O "habeas corpus" não
constitui meio juridicamente idôneo à análise e reexame de provas
produzidas no processo penal condenatório, especialmente quando se
busca sustentar, na via sumaríssima desse "writ" constitucional, a
ausência de autoria do fato delituoso.
O acórdão, ao fazer
remissão aos fundamentos de ordem fático-jurídica mencionados na
sentença de primeira instância, nas contra-razões do Promotor de
Justiça e no parecer do Ministério Público de segunda instância
(motivação "per relationem") - e ao invocá-los como expressa razão
de decidir - revela-se fiel à exigência jurídico-constitucional de
motivação que se impõe, ao Poder Judiciário, na formulação de seus
atos decisórios. Precedentes.Decisão
A Turma indeferiu o pedido de habeas corpus. Unânime. 1ª. Turma,
22.09.1992.
Data do Julgamento
:
22/09/1992
Data da Publicação
:
DJ 20-10-2006 PP-00062 EMENT VOL-02252-01 PP-00208 RTJ VOL-00201-03 PP-00980 RMP n. 34, 2009, p. 233-237
Órgão Julgador
:
Primeira Turma
Relator(a)
:
Min. CELSO DE MELLO
Parte(s)
:
IMPTE. : JOSE DE AGUIAR
COATOR : TRIBUNAL DE ALÇADA CRIMINAL DO ESTADO DE SÃO
PAULO
PACTE. : JOSE DE AGUIAR
Mostrar discussão