STF HC 71370 / RJ - RIO DE JANEIRO HABEAS CORPUS
EMENTA: "HABEAS-CORPUS". JÚRI: HOMICIDIO DUPLAMENTE
QUALIFICADO. SEGUNDO JULGAMENTO. NULIDADES.
1. Não há como declarar novamente a nulidade do primeiro
julgamento, como requerido, porque ja declarado nulo por decisão
transita em julgado; além disto, ja foi realizado o segundo
julgamento.
2. Não ocorre nulidade quando a copia da Ata da Sessão de
Julgamento do Tribunal do Júri juntada aos autos não esta assinada
pelo Juiz, se o original, registrado no livro próprio, esta
devidamente assinado, e quando não se poe em duvida a autenticidade
da copia.
3. Não ocorre violação do princípio da ampla defesa nem há
nulidade a ser declarada quando a apelação e interposta por termo nos
autos por "erro ou injustiça na aplicação da pena" (CPP, art. 593,
III, "c") e o defensor, devidamente intimado, não apresenta as razoes
perante a segunda instância (CPP, art. 600, par.4.), porque
aplica-seao caso o art. 601 do CPP; além disto, mesmo sem o
arrazoado, o Tribunal de Justiça examinou em profundidade a
matéria apelada (Súmula 523). Precedente.
4. Também não há nulidade se o Relator redigiu o seu voto
no singular e a copia juntada aos autos esta apenas por ele assinada.
5. "Habeas-corpus" conhecido, mas indeferido.
Ementa
"HABEAS-CORPUS". JÚRI: HOMICIDIO DUPLAMENTE
QUALIFICADO. SEGUNDO JULGAMENTO. NULIDADES.
1. Não há como declarar novamente a nulidade do primeiro
julgamento, como requerido, porque ja declarado nulo por decisão
transita em julgado; além disto, ja foi realizado o segundo
julgamento.
2. Não ocorre nulidade quando a copia da Ata da Sessão de
Julgamento do Tribunal do Júri juntada aos autos não esta assinada
pelo Juiz, se o original, registrado no livro próprio, esta
devidamente assinado, e quando não se poe em duvida a autenticidade
da copia.
3. Não ocorre violação do princípio da ampla defesa nem há
nulidade a ser declarada quando a apelação e interposta por termo nos
autos por "erro ou injustiça na aplicação da pena" (CPP, art. 593,
III, "c") e o defensor, devidamente intimado, não apresenta as razoes
perante a segunda instância (CPP, art. 600, par.4.), porque
aplica-seao caso o art. 601 do CPP; além disto, mesmo sem o
arrazoado, o Tribunal de Justiça examinou em profundidade a
matéria apelada (Súmula 523). Precedente.
4. Também não há nulidade se o Relator redigiu o seu voto
no singular e a copia juntada aos autos esta apenas por ele assinada.
5. "Habeas-corpus" conhecido, mas indeferido.Decisão
Por unanimidade, a Turma indeferiu o habeas corpus. Ausente, ocasionalmente, o Sr. Ministro Carlos Velloso. 2ª Turma, 21.11.1995.
Data do Julgamento
:
21/11/1995
Data da Publicação
:
DJ 02-02-1996 PP-00850 EMENT VOL-01814-01 PP-00026
Órgão Julgador
:
Segunda Turma
Relator(a)
:
Min. MAURÍCIO CORRÊA
Parte(s)
:
PACTE. : MAURO FERREIRA DOS SANTOS
IMPTE. : ALBERTO SILVA DOS SANTOS LOUVERA
COATOR : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Referência legislativa
:
LEG-FED DEL-003689 ANO-1941
ART-00593 INC-00003 LET-C ART-00600 ART-00601
CPP-1941 CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
LEG-FED SUMSTF-000523
SÚMULA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF
Observação
:
VEJA HC-71234.
Número de páginas: (11). ANALISE:(LMS). REVISÃO:(NCS).
INCLUSAO : 08.02.96, (LSS).
ALTERAÇÃO: 17.05.00, (MLR).
Alteração: 06/04/2011, (LCG).
Mostrar discussão