STF HC 72689 / PE - PERNAMBUCO HABEAS CORPUS
COMPETÊNCIA - HABEAS-CORPUS - ATO DE TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Na
dicção da ilustrada maioria (seis votos a favor e cinco contra), em
relação a qual guardo reservas, compete ao Supremo Tribunal
Federal julgar todo e qualquer habeas-corpus impetrado contra
ato de tribunal, tenha esse, ou não, qualificação de superior.
PENA - EXECUÇÃO - TRÂNSITO EM JULGADO. Na dicção da ilustrada
maioria, em relação a qual guardo reservas, a ausência de trânsito
em julgado da decisão proferida, não impede a expedição de mandado
de prisão - habeas-corpus nº 72.086, relatado pelo Ministro
Sepúlveda Pertence, Pleno, e cujo acórdão foi publicado no Diario da
Justiça de 31 de marco de 1995.
INTERROGATORIO - MENORIDADE - CURADOR. Considera-se a menoridade
não na data do fato delituoso, mas na oportunidade em que procedido
o interrogatorio. Estando nesta ultima o acusado com vinte e um
anos, descabe cogitar da nulidade por não se fazer presente o
curador.
PRONUNCIA - LIBELO. O descompasso suficiente a acarretar a
nulidade do julgamento há de ser manifesto.
HOMICIDIO QUALIFICADO - MOTIVO FUTIL - INEXISTÊNCIA DE QUESITO -
NULIDADE. E de se afastar a argüição de nulidade quando a pena
fixada ficou no minimo previsto para o tipo e, sob o angulo do
homicidio qualificado, houve a quesitação quanto ao fato de o então
acusado haver dificultado ou impossibilitado a defesa pela vítima. A
nulidade pressupoe o prejuizo.
Ementa
COMPETÊNCIA - HABEAS-CORPUS - ATO DE TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Na
dicção da ilustrada maioria (seis votos a favor e cinco contra), em
relação a qual guardo reservas, compete ao Supremo Tribunal
Federal julgar todo e qualquer habeas-corpus impetrado contra
ato de tribunal, tenha esse, ou não, qualificação de superior.
PENA - EXECUÇÃO - TRÂNSITO EM JULGADO. Na dicção da ilustrada
maioria, em relação a qual guardo reservas, a ausência de trânsito
em julgado da decisão proferida, não impede a expedição de mandado
de prisão - habeas-corpus nº 72.086, relatado pelo Ministro
Sepúlveda Pertence, Pleno, e cujo acórdão foi publicado no Diario da
Justiça de 31 de marco de 1995.
INTERROGATORIO - MENORIDADE - CURADOR. Considera-se a menoridade
não na data do fato delituoso, mas na oportunidade em que procedido
o interrogatorio. Estando nesta ultima o acusado com vinte e um
anos, descabe cogitar da nulidade por não se fazer presente o
curador.
PRONUNCIA - LIBELO. O descompasso suficiente a acarretar a
nulidade do julgamento há de ser manifesto.
HOMICIDIO QUALIFICADO - MOTIVO FUTIL - INEXISTÊNCIA DE QUESITO -
NULIDADE. E de se afastar a argüição de nulidade quando a pena
fixada ficou no minimo previsto para o tipo e, sob o angulo do
homicidio qualificado, houve a quesitação quanto ao fato de o então
acusado haver dificultado ou impossibilitado a defesa pela vítima. A
nulidade pressupoe o prejuizo.Decisão
Por unanimidade, a Turma indeferiu o habeas corpus. 2ª Turma, 02.04.96.
Data do Julgamento
:
02/04/1996
Data da Publicação
:
DJ 17-05-1996 PP-16323 EMENT VOL-01828-03 PP-00446
Órgão Julgador
:
-SEGUNDA TURMA
Relator(a)
:
Min. MARCO AURÉLIO
Parte(s)
:
PACIENTE : JOSE NETO DE LIMA JUNIOR
IMPETRANTES: RILTON RODRIGUES DA SILVA E OUTRO
COATOR : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Mostrar discussão