STF HC 73358 / PR - PARANÁ HABEAS CORPUS
EMENTA: "HABEAS-CORPUS". CRIME DE ROUBO: SENTENÇA
CONDENATÓRIA NÃO APELADA. IMPETRAÇÃO POR MEMBRO DO MINISTÉRIO
PÚBLICO: ALEGAÇÃO DE NULIDADE DA SENTENÇA, ARGUIDA POR PROCURADOR DE
JUSTIÇA PERANTE TRIBUNAL DE ALÇADA, POR OCASIAO DA EMISSAO DE PARECER
SOBRE PEDIDO DE REVISÃO CRIMINAL FORMULADO PELO PACIENTE, VISANDO,
EXCLUSIVAMENTE, A REDUÇÃO DA PENA. ALEGAÇÃO DE NULIDADE NÃO CONHECIDA
PELO TRIBUNAL DE ALÇADA: DECISÃO CONFIRMADA EM GRAU DE EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO INTERPOSTO PELO IMPETRANTE. PRELIMINAR: COMPETÊNCIA.
1. Preliminar: alegação de nulidade da sentença não conhecida
pelo Tribunal "a quo".
Não havendo pronunciamento do Tribunal de Alçada sobre a nulidade da
sentença criminal lavrada pelo juiz de primeira instância, o
Supremo Tribunal Federal não e competente para processar e julgar o
"habeas-corpus" (CF, art. 102, I, "i", primeira parte).
A autoridade coatora, quanto as questões arguidas, continua
sendo o juiz de primeira instância.
2. "Habeas-corpus" não conhecido e determinada a remessa dos
autos e do apenso ao Tribunal de Alçada Criminal do Estado do
Parana, para proceder como entender de direito.
Ementa
"HABEAS-CORPUS". CRIME DE ROUBO: SENTENÇA
CONDENATÓRIA NÃO APELADA. IMPETRAÇÃO POR MEMBRO DO MINISTÉRIO
PÚBLICO: ALEGAÇÃO DE NULIDADE DA SENTENÇA, ARGUIDA POR PROCURADOR DE
JUSTIÇA PERANTE TRIBUNAL DE ALÇADA, POR OCASIAO DA EMISSAO DE PARECER
SOBRE PEDIDO DE REVISÃO CRIMINAL FORMULADO PELO PACIENTE, VISANDO,
EXCLUSIVAMENTE, A REDUÇÃO DA PENA. ALEGAÇÃO DE NULIDADE NÃO CONHECIDA
PELO TRIBUNAL DE ALÇADA: DECISÃO CONFIRMADA EM GRAU DE EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO INTERPOSTO PELO IMPETRANTE. PRELIMINAR: COMPETÊNCIA.
1. Preliminar: alegação de nulidade da sentença não conhecida
pelo Tribunal "a quo".
Não havendo pronunciamento do Tribunal de Alçada sobre a nulidade da
sentença criminal lavrada pelo juiz de primeira instância, o
Supremo Tribunal Federal não e competente para processar e julgar o
"habeas-corpus" (CF, art. 102, I, "i", primeira parte).
A autoridade coatora, quanto as questões arguidas, continua
sendo o juiz de primeira instância.
2. "Habeas-corpus" não conhecido e determinada a remessa dos
autos e do apenso ao Tribunal de Alçada Criminal do Estado do
Parana, para proceder como entender de direito.Decisão
Por unanimidade, a Turma não conheceu do habeas corpus e determinou a remessa dos autos ao Tribunal de Alçada do Paraná. 2ª Turma, 16.04.1996.
Data do Julgamento
:
16/04/1996
Data da Publicação
:
DJ 24-05-1996 PP-17414 EMENT VOL-01829-01 PP-00193
Órgão Julgador
:
-SEGUNDA TURMA
Relator(a)
:
Min. MAURÍCIO CORRÊA
Parte(s)
:
PACIENTE: LOURIVAL TEIXEIRA DA SILVA
IMPETRANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
COATOR: TRIBUNAL DE ALÇADA DO ESTADO DO PARANA
Mostrar discussão