main-banner

Jurisprudência


STF HC 73817 / SP - SÃO PAULO HABEAS CORPUS

Ementa
HABEAS CORPUS. PACIENTES CONDENADOS À PENA DE MULTA. APELAÇÃO QUE TERIA SIDO JULGADA COM INOBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO. Nulidade inexistente, tendo em vista que, na forma do art. 43 do Regimento da Corte impetrada, a apelação foi distribuída a Câmara diversa da que julgou o recurso em sentido estrito, já que não integrava a Câmara tida por preventa qualquer dos Juizes que funcionaram no julgamento anterior. Ademais, trata-se de pena de multa que não comporta impugnação por via de habeas corpus, na forma do entendimento prevalecente no STF, agora reforçado com a edição da Lei nº 9.268/96, que afastou a conversão em prisão, ao preconizar a sua exigência em espécie, por meio de instauração de processo de execução forçada. Habeas corpus não conhecido.
Decisão
A turma não conheceu do pedido de habes corpus. Unânime. 1ª Turma, 11.06.1996.

Data do Julgamento : 11/06/1996
Data da Publicação : DJ 06-09-1996 PP-31854 EMENT VOL-01840-03 PP-00505
Órgão Julgador : Primeira Turma
Relator(a) : Min. ILMAR GALVÃO
Parte(s) : PACTE. : JOSE FRANCISCO ALVES LOPES PACTE. : ANGELO FRANCINO PEREIRA IMPTE. : LUIZ EDUARDO GREENHALGH E OUTROS COATOR : TRIBUNAL DE ALÇADA CRIMINAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Mostrar discussão