STF HC 77647 / MS - MATO GROSSO DO SUL HABEAS CORPUS
EMENTA: - DIREITO CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL.
"HABEAS CORPUS" CONTRA JULGAMENTO DE ÓRGÃO COLEGIADO DE
PRIMEIRO GRAU (1ª TURMA RECURSAL DO 1º JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL): COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL.
ALEGAÇÃO DE QUE O DEFENSOR PÚBLICO NÃO FOI INTIMADO
PESSOALMENTE DA DATA DA SESSÃO DE JULGAMENTO DO RECURSO. NULIDADE.
"H.C." DEFERIDO.
1. O Supremo Tribunal Federal, em vários precedentes do
Plenário e das Turmas, interpretando normas da C.F. de 1988,
considerou-se o único Tribunal, no País, competente para julgar
"Habeas Corpus" contra decisões de órgãos colegiados de 1º grau,
como são as Turmas Recursais de Recursos dos juizados Especiais
Criminais.
2. Sua jurisprudência também tem concluído pela anulação de
julgamentos criminais, inclusive de recursos ordinários, quando o
Defensor Público, que haja de nele oficiar, não tenha sido
pessoalmente intimado da data da respectiva sessão, não bastando,
para isso, a intimação pela imprensa.
3. "H.C." deferido, nos termos do voto do Relator, para
anulação da decisão da Turma Recursal e para que a outro julgamento
se proceda, com observância dessa exigência da lei que regula a
atuação na Defensoria Pública.
Ementa
- DIREITO CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL.
"HABEAS CORPUS" CONTRA JULGAMENTO DE ÓRGÃO COLEGIADO DE
PRIMEIRO GRAU (1ª TURMA RECURSAL DO 1º JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL): COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL.
ALEGAÇÃO DE QUE O DEFENSOR PÚBLICO NÃO FOI INTIMADO
PESSOALMENTE DA DATA DA SESSÃO DE JULGAMENTO DO RECURSO. NULIDADE.
"H.C." DEFERIDO.
1. O Supremo Tribunal Federal, em vários precedentes do
Plenário e das Turmas, interpretando normas da C.F. de 1988,
considerou-se o único Tribunal, no País, competente para julgar
"Habeas Corpus" contra decisões de órgãos colegiados de 1º grau,
como são as Turmas Recursais de Recursos dos juizados Especiais
Criminais.
2. Sua jurisprudência também tem concluído pela anulação de
julgamentos criminais, inclusive de recursos ordinários, quando o
Defensor Público, que haja de nele oficiar, não tenha sido
pessoalmente intimado da data da respectiva sessão, não bastando,
para isso, a intimação pela imprensa.
3. "H.C." deferido, nos termos do voto do Relator, para
anulação da decisão da Turma Recursal e para que a outro julgamento
se proceda, com observância dessa exigência da lei que regula a
atuação na Defensoria Pública.Decisão
A Turma deferiu o pedido de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. 1ª Turma, 24-11-1998.
Data do Julgamento
:
24/11/1998
Data da Publicação
:
DJ 16-04-1999 PP-00004 EMENT VOL-01946-02 PP-00399
Órgão Julgador
:
Primeira Turma
Relator(a)
:
Min. SYDNEY SANCHES
Parte(s)
:
PACTE. : BENEDITO APARECIDO DE CARVALHO
IMPTE. : BENEDITO APARECIDO DE CARVALHO
COATOR : 1ª TURMA RECURSAL DO 1º JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Mostrar discussão