STF HC 89177 / RJ - RIO DE JANEIRO HABEAS CORPUS
EMENTA: HABEAS CORPUS. ACÓRDÃO PROFERIDO PELO SUPERIOR TRIBUNAL
MILITAR. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DE DEFENSOR PÚBLICO DA
UNIÃO. DATA DA SESSÃO DE JULGAMENTO DA APELAÇÃO. ARGÜIÇÃO DE
NULIDADE. § 5O DO ART. 5O DA LEI Nº 1.060/50.
A Lei nº 1.060/50
veicula normas para a concessão de assistência judiciária aos
necessitados, inclusive para aqueles que recorram à justiça
militar (art. 2o). Sendo que o § 5o do seu art. 5o determina
expressamente que o "Defensor Público, ou quem exerça cargo
equivalente, será intimado pessoalmente de todos os atos do
processo, em ambas as instâncias, contando-se-lhes em dobro todos
os prazos". Regra que se robustece pela leitura dos parágrafos e
do caput do art. 33 do próprio regimento interno do STM.
Presente esta ampla moldura, e considerando que nem sequer se
designou Defensor Dativo para eventual sustentação oral, a
nulidade é de ser reconhecida. Entendimento que se alinha à
pacífica jurisprudência desta Casa de Justiça, de que servem de
amostra os seguintes precedentes: HC 89.190, Relatora a Ministra
Carmem Lúcia (DJ 27.10.2006 - Primeira Turma); HC 89.176, Relator
o Ministro Gilmar Mendes (Segunda Turma); HC 83.847, Relator o
Ministro Joaquim Barbosa (Primeira Turma); HC 69.142, Relator o
Ministro Sepúlveda Pertence; HC 76.934, Relator o Ministro Marco
Aurélio; entre outros.
Habeas corpus deferido.
Ementa
HABEAS CORPUS. ACÓRDÃO PROFERIDO PELO SUPERIOR TRIBUNAL
MILITAR. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DE DEFENSOR PÚBLICO DA
UNIÃO. DATA DA SESSÃO DE JULGAMENTO DA APELAÇÃO. ARGÜIÇÃO DE
NULIDADE. § 5O DO ART. 5O DA LEI Nº 1.060/50.
A Lei nº 1.060/50
veicula normas para a concessão de assistência judiciária aos
necessitados, inclusive para aqueles que recorram à justiça
militar (art. 2o). Sendo que o § 5o do seu art. 5o determina
expressamente que o "Defensor Público, ou quem exerça cargo
equivalente, será intimado pessoalmente de todos os atos do
processo, em ambas as instâncias, contando-se-lhes em dobro todos
os prazos". Regra que se robustece pela leitura dos parágrafos e
do caput do art. 33 do próprio regimento interno do STM.
Presente esta ampla moldura, e considerando que nem sequer se
designou Defensor Dativo para eventual sustentação oral, a
nulidade é de ser reconhecida. Entendimento que se alinha à
pacífica jurisprudência desta Casa de Justiça, de que servem de
amostra os seguintes precedentes: HC 89.190, Relatora a Ministra
Carmem Lúcia (DJ 27.10.2006 - Primeira Turma); HC 89.176, Relator
o Ministro Gilmar Mendes (Segunda Turma); HC 83.847, Relator o
Ministro Joaquim Barbosa (Primeira Turma); HC 69.142, Relator o
Ministro Sepúlveda Pertence; HC 76.934, Relator o Ministro Marco
Aurélio; entre outros.
Habeas corpus deferido.Decisão
A Turma deferiu o pedido de habeas corpus, nos
termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, o
Ministro Marco Aurélio. 1ª. Turma, 27.02.2007.
Data do Julgamento
:
27/02/2007
Data da Publicação
:
DJe-004 DIVULG 26-04-2007 PUBLIC 27-04-2007 DJ 27-04-2007 PP-00067 EMENT VOL-02273-02 PP-00289
Órgão Julgador
:
Primeira Turma
Relator(a)
:
Min. CARLOS BRITTO
Parte(s)
:
PACTE.(S) : ULISSES ANDRADE GOUVEIA
IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR
Mostrar discussão