STF MS 21660 / DF - DISTRITO FEDERAL MANDADO DE SEGURANÇA
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. BEM IMÓVEL. DEMARCAÇÃO. RESERVA
INDÍGENA. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA E AUSÊNCIA DE
CONTRADITÓRIO EM PROCESSO ADMINISTRATIVO. SUPERVENIÊNCIA DE
DECRETO QUE PERMITIU A APRESENTAÇÃO DE DEFESA EM PROCESSO
ADMINISTRATIVO. ÁREA INDÍGENA CUJO DECRETO HOMOLOGATÓRIO NÃO FOI
REGISTRADO EM CARTÓRIO OU NA SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO DO
MINISTÉRIO DA FAZENDA. PERDA DE OBJETO DO WRIT.
1. O decreto n.
1.775/96 concedeu aos interessados nas demarcações de terras
indígenas em curso, cujo decreto homologatório ainda não tivesse
sido objeto de registro em cartório imobiliário ou na Secretaria
do Patrimônio da União do Ministério da Fazenda, o prazo de 90
[noventa] dias para manifestação em procedimento
administrativo.
2. Reaberto o prazo para manifestação e deduzida
defesa administrativa pelos impetrantes, não há falar-se em
cerceamento de defesa ou ausência de contraditório no
procedimento de regularização fundiária de área
indígena.
3. Mandado de segurança julgado prejudicado.
Ementa
MANDADO DE SEGURANÇA. BEM IMÓVEL. DEMARCAÇÃO. RESERVA
INDÍGENA. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA E AUSÊNCIA DE
CONTRADITÓRIO EM PROCESSO ADMINISTRATIVO. SUPERVENIÊNCIA DE
DECRETO QUE PERMITIU A APRESENTAÇÃO DE DEFESA EM PROCESSO
ADMINISTRATIVO. ÁREA INDÍGENA CUJO DECRETO HOMOLOGATÓRIO NÃO FOI
REGISTRADO EM CARTÓRIO OU NA SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO DO
MINISTÉRIO DA FAZENDA. PERDA DE OBJETO DO WRIT.
1. O decreto n.
1.775/96 concedeu aos interessados nas demarcações de terras
indígenas em curso, cujo decreto homologatório ainda não tivesse
sido objeto de registro em cartório imobiliário ou na Secretaria
do Patrimônio da União do Ministério da Fazenda, o prazo de 90
[noventa] dias para manifestação em procedimento
administrativo.
2. Reaberto o prazo para manifestação e deduzida
defesa administrativa pelos impetrantes, não há falar-se em
cerceamento de defesa ou ausência de contraditório no
procedimento de regularização fundiária de área
indígena.
3. Mandado de segurança julgado prejudicado.Decisão
Por votação unânime o Tribunal rejeitou a preliminar de decadência.
Votou o Presidente. Em seguida, o julgamento foi adiado pelo pedido de
vista do Ministro Francisco Rezek, depois do voto do Relator deferindo
o mandado de segurança nos termos do voto que proferiu. Plenário
02.9.94.
Decisão : Reapresentado o processo, foi o respectivo
julgamento
suspenso para efeito de apreciação conjunta desta causa com o MS
21.892-4, de que é Relator o Ministro Néri da Silveira, aguardando-se,
quanto a este último processo, a apresentação do parecer da douta
Procuradoria Geral da República. Ausente, justificadamente, o Ministro
Sepúlveda Pertence, Presidente. Presidiu o julgamento o Ministro Celso
de Mello (art. 37, I, RISTF). Plenário, 24.3.97.
Decisão: Após o voto do Relator, o Senhor Ministro
Marco
Aurélio,
Presidente, concedendo a ordem, o Tribunal deliberou abrir vista aos
impetrantes, aos impetrados e à autoridade coatora para elucidar o
prejuízo a vista do Decreto nº 1.775, de 08 de janeiro de 1996.
Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Moreira Alves, Ilmar
Galvão e a Senhora Ministra Ellen Gracie, e, neste julgamento, o Senhor
Ministro Nelson Jobim. Plenário, 19.09.2002.
Decisão: Apresentado o feito em mesa pelo Relator, foi
adiada a
seqüência do julgamento para aguardar-se os demais integrantes da
Corte. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Moreira Alves,
Ilmar Galvão e Nelson Jobim, e, neste julgamento, o Senhor Ministro
Carlos Velloso. Presidência do Senhor Ministro Marco Aurélio. Plenário,
21.11.2002.
Decisão: O Tribunal, por maioria, vencido o Senhor
Ministro Marco
Aurélio, Relator, declarou o prejuízo do mandado de segurança. Redigirá
o acórdão o Senhor Ministro Eros Grau. Ausente, justificadamente, o
Senhor Ministro Celso de Mello. Declarou impedimento o Senhor Ministro
Nelson Jobim, Presidente. Presidiu o julgamento a Senhora Ministra
Ellen Gracie, Vice-Presidente. Plenário, 09.09.2004.
Data do Julgamento
:
Relator(a) p/ Acórdão: Min. EROS GRAU
Data da Publicação
:
DJ 07-12-2006 PP-00035 EMENT VOL-02259-02 PP-00232 LEXSTF v. 29, n. 339, 2007, p. 173-187
Órgão Julgador
:
undefined
Relator(a)
:
Min. MARCO AURÉLIO
Parte(s)
:
IMPTE. : OCTÁVIO JUNQUEIRA LEITE DE MORAES E CONJUGE
ADV. : ATINOEL LUIZ CARDOSO
IMPDO. : UNIÃO
IMPDO. : FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI
AUT.COAT. : PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Mostrar discussão