main-banner

Jurisprudência


STF MS 21660 / DF - DISTRITO FEDERAL MANDADO DE SEGURANÇA

Ementa
MANDADO DE SEGURANÇA. BEM IMÓVEL. DEMARCAÇÃO. RESERVA INDÍGENA. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA E AUSÊNCIA DE CONTRADITÓRIO EM PROCESSO ADMINISTRATIVO. SUPERVENIÊNCIA DE DECRETO QUE PERMITIU A APRESENTAÇÃO DE DEFESA EM PROCESSO ADMINISTRATIVO. ÁREA INDÍGENA CUJO DECRETO HOMOLOGATÓRIO NÃO FOI REGISTRADO EM CARTÓRIO OU NA SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA. PERDA DE OBJETO DO WRIT. 1. O decreto n. 1.775/96 concedeu aos interessados nas demarcações de terras indígenas em curso, cujo decreto homologatório ainda não tivesse sido objeto de registro em cartório imobiliário ou na Secretaria do Patrimônio da União do Ministério da Fazenda, o prazo de 90 [noventa] dias para manifestação em procedimento administrativo. 2. Reaberto o prazo para manifestação e deduzida defesa administrativa pelos impetrantes, não há falar-se em cerceamento de defesa ou ausência de contraditório no procedimento de regularização fundiária de área indígena. 3. Mandado de segurança julgado prejudicado.
Decisão
Por votação unânime o Tribunal rejeitou a preliminar de decadência. Votou o Presidente. Em seguida, o julgamento foi adiado pelo pedido de vista do Ministro Francisco Rezek, depois do voto do Relator deferindo o mandado de segurança nos termos do voto que proferiu. Plenário 02.9.94. Decisão : Reapresentado o processo, foi o respectivo julgamento suspenso para efeito de apreciação conjunta desta causa com o MS 21.892-4, de que é Relator o Ministro Néri da Silveira, aguardando-se, quanto a este último processo, a apresentação do parecer da douta Procuradoria Geral da República. Ausente, justificadamente, o Ministro Sepúlveda Pertence, Presidente. Presidiu o julgamento o Ministro Celso de Mello (art. 37, I, RISTF). Plenário, 24.3.97. Decisão: Após o voto do Relator, o Senhor Ministro Marco Aurélio, Presidente, concedendo a ordem, o Tribunal deliberou abrir vista aos impetrantes, aos impetrados e à autoridade coatora para elucidar o prejuízo a vista do Decreto nº 1.775, de 08 de janeiro de 1996. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Moreira Alves, Ilmar Galvão e a Senhora Ministra Ellen Gracie, e, neste julgamento, o Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 19.09.2002. Decisão: Apresentado o feito em mesa pelo Relator, foi adiada a seqüência do julgamento para aguardar-se os demais integrantes da Corte. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Moreira Alves, Ilmar Galvão e Nelson Jobim, e, neste julgamento, o Senhor Ministro Carlos Velloso. Presidência do Senhor Ministro Marco Aurélio. Plenário, 21.11.2002. Decisão: O Tribunal, por maioria, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, Relator, declarou o prejuízo do mandado de segurança. Redigirá o acórdão o Senhor Ministro Eros Grau. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Declarou impedimento o Senhor Ministro Nelson Jobim, Presidente. Presidiu o julgamento a Senhora Ministra Ellen Gracie, Vice-Presidente. Plenário, 09.09.2004.

Data do Julgamento : Relator(a) p/ Acórdão:  Min. EROS GRAU
Data da Publicação : DJ 07-12-2006 PP-00035 EMENT VOL-02259-02 PP-00232 LEXSTF v. 29, n. 339, 2007, p. 173-187
Órgão Julgador : undefined
Relator(a) : Min. MARCO AURÉLIO
Parte(s) : IMPTE. : OCTÁVIO JUNQUEIRA LEITE DE MORAES E CONJUGE ADV. : ATINOEL LUIZ CARDOSO IMPDO. : UNIÃO IMPDO. : FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI AUT.COAT. : PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Mostrar discussão