main-banner

Jurisprudência


STF MS 21981 / PA - PARÁ MANDADO DE SEGURANÇA

Ementa
COMPETÊNCIA - MANDADO DE SEGURANÇA - INTERESSE INDIRETO DA MAGISTRATURA LOCAL. Havendo o interesse de toda a magistratura local - ainda que indireto - incide a norma da alínea "n" do inciso I do artigo 102 da Constituição Federal, sendo competente para julgar o mandado de segurança, originariamente, o Supremo Tribunal Federal. EQUIVALÊNCIA REMUNERATÓRIA - JUDICIÁRIO (MAGISTRADOS) E LEGISLATIVO (DEPUTADOS ESTADUAIS) - VEÍCULO PRÓPRIO. A equivalência remuneratória há de estar prevista em lei formal e material. Descabe implementá-la via resolução. Precedente: Mandado de Segurança nº 21.165-2/DF, relatado pelo Ministro Célio Borja, perante o Pleno, com aresto veiculado no Diário da Justiça de 24 de abril de 1992.
Decisão
Depois do voto do Relator, que conhecia, em parte, do pedido e, nessa parte, o indeferia, e de haver a maioria considerado, contra o voto dos Ministros Relator, Francisco Rezek e Carlos Velloso, estar em causa a Resolução nº 8/94, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, o Tribunal acolheu proposta do Ministro Moreira Alves, suscitando, incidentalmente, a questão da inconstitucionalidade da mencionada Resolução, sobrestando-se, em conseqüência, no julgamento, para ouvir a Procuradoria Geral da República, em decisão unânime. Votou o Presidente. Plenário, 08.02.95. Decisão: O Tribunal, apreciando questão prejudicial suscitada incidentalmente pelo Ministro Moreira Alves, declarou, por votação unânime, a inconstitucionalidade da Resolução nº 08/94-GP, de 23/02/1994, do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Votou o Presidente. Ausentes, justificadamente, os Ministros Maurício Corrêa e Nelson Jobim. Plenário, 18.02.99. Decisão: O Tribunal, por proposta do eminente Relator, por votação unânime, decidiu retificar a proclamação da decisão do MS nº 21.981-5, constante da Ata da 3ª (terceira) Sessão Extraordinária, realizada em 18 de fevereiro de 1999, que passa a ter a seguinte decisão: "O Tribunal, apreciando questão prejudicial suscitada incidentalmente pelo Ministro Moreira Alves, declarou, por votação unânime, a inconstitucionalidade da Resolução nº 08/94-GP, de 23/02/1994, do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Votou o Presidente. No mérito, o Tribunal, por unanimidade, indeferiu o mandado de segurança". Ausentes, justificadamente, nesta retificação, os Senhores Ministros Carlos Velloso (Presidente) e Celso de Mello. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Marco Aurélio (Vice-Presidente). Plenário, 23.06.99.

Data do Julgamento : 18/02/1999
Data da Publicação : DJ 21-05-1999 PP-00005 EMENT VOL-01951-01 PP-00150 REPUBLICAÇÃO: DJ 13-08-1999 PP-00029 RTJ VOL-00170-01 PP-00145
Órgão Julgador : Tribunal Pleno
Relator(a) : Min. MARCO AURÉLIO
Parte(s) : IMPTE: ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DO ESTADO DO PARÁ ADV. : RODRIGO OCTAVIO DA CRUZ ADR. : GUARACY DA SILVA FREITAS IMPDO: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Mostrar discussão