RESCISÓRIA. AÇÃO CONTRA O ESTADO PARANA E CONTRA O BANCO DO ESTADO DO PARANA PARA RESCINDIR ACÓRDÃO RELATIVO A PROPRIEDADE DE TERRAS. ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANA RECONHECEU QUE O DOMÍNIO DA GLEBA ERA DO BANCO DO ESTADO DO PARANA, POIS O ESTADO A ELE A HAVIA VENDIDO. POR DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, POREM, EM OUTRA AÇÃO, FICOU DECIDIDO QUE AS TERRAS EM CAUSA, ASSIM COMO OUTRAS, ERAM DE PROPRIEDADE DAS EMPRESAS INCORPORADAS AO PATRIMÔNIO DA UNIÃO. ASSIM, O ACÓRDÃO QUE SE PRETENDE RESCINDIR - O DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO - PERDERA O OBJETO. NÃO HÁ PORQUE PRETENDER RESCINDIR-SE O ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA SE O INTERESSE DO ESTADO INEXISTIA E O DO BANCO DEIXOU DE EXISTIR, ANTE O RECONHECIMENTO, PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, NA ACO N. 9621, QUE A GLEBA EM DISPUTA ERA DAS EMPRESAS ALUDIDAS, SENDO AINDA CERTO QUE DITAS EMPRESAS NÃO SÃO PARTE NA PRESENTE DEMANDA. O DIREITO DOS AUTORES,ORA RECORRIDOS, HÁ DE SER PROVADO FRENTE AS EMPRESAS INCORPORADAS AO PATRIMÔNIO NACIONAL. ADEMAIS, OS DISPOSITIVOS LEGAIS INVOCADAS NO EXTRAORDINÁRIO NÃO FORAM APRECIADOS NO ACÓRDÃO RECORRIDO.