POLICIAL MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. CALCULO DE GRATIFICAÇÃO : INCIDENCIA RECIPROCA DE GRATIFICAÇÃO. SE ALEGA O ESTADO DE SÃO PAULO QUE HOUVE MALTRATO A PRECEITO CONSTITUCIONAL, NO ACÓRDÃO RECORRIDO, ATÉ PORQUE A REMUNERAÇÃO DOS POLICIAIS MILITARES CHEGAVA A ULTRAPASSAR O PERCEBIDO PELOS MILITARES DE GRADUAÇÃO OU PATENTES EQUIVALENTES SEM QUE, ALIAS, SE PREOCUPASSE EM FAZER PROVA OU QUALQUER DEMONSTRAÇÃO A RESPEITO, MAS SENDO O ARGUMENTO TARDIO, POIS NÃO DEBATIDOS NO ARESTO IMPUGNADO, NÃO SE TORNA ELE PASSIVEL DE EXAME, NO S.T.F., EM FACE DAS SUMULAS 282 E 356. NÃO TENDO, OUTROSSIM, SIDO O CALCULO MAIS BENEFÍCIO EFETUADO COM BASE NO PRINCÍPIO DA ISONOMIA, NÃO HÁ QUE FALAR-SE EM DIVERGENCIA COM A SÚMULA 339-STF. TORNANDO-SE, ASSIM, A MATÉRIA LIMITADA A INTERPRETAÇÃO DA LEGISLAÇÃO LOCAL, E ELA INSUSCETIVEL DE EXAME NO S.T.F., A TEOR DO ENUNCIADO DA SÚMULA. EMBORA POSSA HAVER EXCESSOS NOS VALORES REMUNERATIVOS DOS POLICIAIS MILITARES DE SÃO PAULO, SE ESTE NÃO SE PREOCUPA EM ATENDER AOS PRESSUPOSTOS QUE POSSIBILITAM O CONHECIMENTO PRELIMINAR DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, NÃO PODE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EXAMINA-LO, NO MÉRITO.