STF RE 218086 AgR / PE - PERNAMBUCO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
EMENTA: - DIREITO CONSTITUCIONAL, TRIBUTÁRIO E
PROCESSUAL CIVIL.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO: ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE
TRANSMISSÃO "CAUSA MORTIS" E "INTER VIVOS" (DOAÇÃO), NO
ESTADO DE PERNAMBUCO.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 155, I, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
1. Como salientado na decisão agravada, "inexistem
as alegadas ofensas ao artigo 155 e 1º da Carta Magna
Federal, porquanto o acórdão recorrido não negou que o
Estado-membro tenha competência para instituir impostos
estaduais, nem que o Senado seja competente para fixar a
alíquota máxima para os impostos de transmissão "mortis
causa" e de doação, mas, sim, sustentou corretamente que
ele, por força do artigo 150, I, da Carta Magna só pode
aumentar tributo por lei estadual específica e não por meio
de lei que se atrele genericamente a essa alíquota máxima
fixada pelo Senado e varie posteriormente com ela, até
porque o princípio da anterioridade, a que está sujeita essa
lei estadual de aumento, diz respeito ao exercício
financeiro em que ela haja sido publicada e não, "per
relationem", à resolução do Senado que aumentou o limite
máximo da alíquota".
2. Precedentes de ambas as Turmas do S.T.F., no
mesmo sentido.
3. Agravo improvido.
Ementa
- DIREITO CONSTITUCIONAL, TRIBUTÁRIO E
PROCESSUAL CIVIL.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO: ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE
TRANSMISSÃO "CAUSA MORTIS" E "INTER VIVOS" (DOAÇÃO), NO
ESTADO DE PERNAMBUCO.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 155, I, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
1. Como salientado na decisão agravada, "inexistem
as alegadas ofensas ao artigo 155 e 1º da Carta Magna
Federal, porquanto o acórdão recorrido não negou que o
Estado-membro tenha competência para instituir impostos
estaduais, nem que o Senado seja competente para fixar a
alíquota máxima para os impostos de transmissão "mortis
causa" e de doação, mas, sim, sustentou corretamente que
ele, por força do artigo 150, I, da Carta Magna só pode
aumentar tributo por lei estadual específica e não por meio
de lei que se atrele genericamente a essa alíquota máxima
fixada pelo Senado e varie posteriormente com ela, até
porque o princípio da anterioridade, a que está sujeita essa
lei estadual de aumento, diz respeito ao exercício
financeiro em que ela haja sido publicada e não, "per
relationem", à resolução do Senado que aumentou o limite
máximo da alíquota".
2. Precedentes de ambas as Turmas do S.T.F., no
mesmo sentido.
3. Agravo improvido.Decisão
A Turma negou provimento ao agravo regimental em recurso extraordinário. Unânime. 1ª. Turma, 08.02.2000.
Data do Julgamento
:
08/02/2000
Data da Publicação
:
DJ 17-03-2000 PP-00021 EMENT VOL-01983-04 PP-00804
Órgão Julgador
:
Primeira Turma
Relator(a)
:
Min. SYDNEY SANCHES
Parte(s)
:
AGTE.: ESTADO DE PERNAMBUCO
ADV. : PGE-PE - SÉRGIO AUGUSTO SANTANA SILVA
AGDO.: ESPÓLIO DE JOSÉ FERREIRA DA SILVA
ADV. : MARCELO DE ALBUQUERQUE OLIVEIRA
Mostrar discussão