STF RE 454868 AgR / SE - SERGIPE AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO ARTIGO 8º DA LEI Nº 9.718/98.
ALÍQUOTA DA COFINS. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ARTIGO 148 DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. QUESTÃO
ALUSIVA AOS VALORES INDEVIDAMENTE RECOLHIDOS. NATUREZA
INFRACONSTITUCIONAL.
O Supremo Tribunal Federal, no julgamento
do RE 357.950, Relator o Ministro Marco Aurélio, entendeu que o
aumento da alíquota da COFINS por lei ordinária não violou o
princípio da hierarquia das leis.
Por outra volta, esta colenda
Corte, ao julgar o RE 336.134, Relator o Ministro Ilmar Galvão,
concluiu que o regime de compensação de que trata o art. 8º da
Lei nº 9.718/98 é legítimo, dado que diz respeito a empresas em
situações distintas.
A questão atinente ao art. 148 da
Constituição Federal foi suscitada, de modo inaugural, nos
embargos de declaração opostos ao acórdão que resultou do
julgamento da apelação. Presente essa moldura, o recurso carece,
no ponto, do indispensável prequestionamento. Isso porque "os
embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento
quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a
respeito de questão antes suscitada" (AI 502.659-AgR, Relator o
Ministro Sepúlveda Pertence).
A controvérsia alusiva aos
valores indevidamente recolhidos (compensação e aplicação da taxa
SELIC) tem natureza infraconstitucional, o que não autoriza a
abertura da via extraordinária. Em boa verdade, cuida-se de
questão cujo deslinde compete ao Juízo da
execução.
Precedentes.
Agravo regimental desprovido.
Ementa
CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO ARTIGO 8º DA LEI Nº 9.718/98.
ALÍQUOTA DA COFINS. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ARTIGO 148 DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. QUESTÃO
ALUSIVA AOS VALORES INDEVIDAMENTE RECOLHIDOS. NATUREZA
INFRACONSTITUCIONAL.
O Supremo Tribunal Federal, no julgamento
do RE 357.950, Relator o Ministro Marco Aurélio, entendeu que o
aumento da alíquota da COFINS por lei ordinária não violou o
princípio da hierarquia das leis.
Por outra volta, esta colenda
Corte, ao julgar o RE 336.134, Relator o Ministro Ilmar Galvão,
concluiu que o regime de compensação de que trata o art. 8º da
Lei nº 9.718/98 é legítimo, dado que diz respeito a empresas em
situações distintas.
A questão atinente ao art. 148 da
Constituição Federal foi suscitada, de modo inaugural, nos
embargos de declaração opostos ao acórdão que resultou do
julgamento da apelação. Presente essa moldura, o recurso carece,
no ponto, do indispensável prequestionamento. Isso porque "os
embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento
quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a
respeito de questão antes suscitada" (AI 502.659-AgR, Relator o
Ministro Sepúlveda Pertence).
A controvérsia alusiva aos
valores indevidamente recolhidos (compensação e aplicação da taxa
SELIC) tem natureza infraconstitucional, o que não autoriza a
abertura da via extraordinária. Em boa verdade, cuida-se de
questão cujo deslinde compete ao Juízo da
execução.
Precedentes.
Agravo regimental desprovido.Decisão
A Turma negou provimento ao agravo regimental no recurso
extraordinário, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausentes,
justificadamente, o Ministro Marco Aurélio e a Ministra Cármen
Lúcia. 1ª. Turma, 21.06.2007.
Data do Julgamento
:
21/06/2007
Data da Publicação
:
DJe-152 DIVULG 29-11-2007 PUBLIC 30-11-2007 DJ 30-11-2007 PP-00071 EMENT VOL-02301-05 PP-00957
Órgão Julgador
:
Primeira Turma
Relator(a)
:
Min. CARLOS BRITTO
Parte(s)
:
AGTE.(S): TELERGIPE CELULAR S/A
ADV.(A/S): SÉRGIO FARINA FILHO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S): MARÇAL DE ASSIS BRASIL NETO
AGDO.(A/S): UNIÃO
ADV.(A/S): PFN - MARTA SUZI PEIXOTO PAIVA LINARD
Mostrar discussão