STF RE 480958 AgR / RS - RIO GRANDE DO SUL AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSO CIVIL.
EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART.
1º-D DA LEI Nº 9.494/97, INTRODUZIDO PELA MEDIDA PROVISÓRIA Nº
2.180-35/2001. CONSTITUCIONALIDADE.
O Plenário do Supremo
Tribunal Federal, no julgamento do RE 420.816, Relator para o
acórdão o Ministro Sepúlveda Pertecne, declarou, incidentalmente,
a constitucionalidade do art. 1º-D da Lei nº 9.494/97,
introduzido pela Medida Provisória nº 2.180-35/2001. Esta colenda
Corte, conferindo ao dispositivo interpretação conforme, reduziu
sua aplicação à hipótese de execução, por quantia certa, contra a
Fazenda Pública (art. 730 do Código de Processo Civil), excluídos
os casos de pagamentos de obrigações definidos em lei como de
pequeno valor (§ 3º do art. 100 da Constituição Republicana).
Precedentes: RE 440.458-AgR, Relator o Ministro Sepúlveda
Pertence; RE 439.433, Relator o Ministro Marco Aurélio; e RE
402.079-AgR, Relator o Ministro Eros Grau.
Noutro giro, a
alegação de que o presente caso se refere a obrigação de pequeno
valor não foi submetida ao Tribunal de origem. Pelo que se trata
de inovação insuscetível de análise em sede de agravo regimental.
Precedentes: RE 269.087-AgR, Relator o Ministro Eros Grau; AI
531.361, Relator o Ministro Carlos Velloso; RE 368.858-AgR,
Relator o Ministro Gilmar Mendes; e RE 445.461-AgR, de minha
própria relatoria.
Agravo regimental a que se nega provimento.
Ementa
AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSO CIVIL.
EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART.
1º-D DA LEI Nº 9.494/97, INTRODUZIDO PELA MEDIDA PROVISÓRIA Nº
2.180-35/2001. CONSTITUCIONALIDADE.
O Plenário do Supremo
Tribunal Federal, no julgamento do RE 420.816, Relator para o
acórdão o Ministro Sepúlveda Pertecne, declarou, incidentalmente,
a constitucionalidade do art. 1º-D da Lei nº 9.494/97,
introduzido pela Medida Provisória nº 2.180-35/2001. Esta colenda
Corte, conferindo ao dispositivo interpretação conforme, reduziu
sua aplicação à hipótese de execução, por quantia certa, contra a
Fazenda Pública (art. 730 do Código de Processo Civil), excluídos
os casos de pagamentos de obrigações definidos em lei como de
pequeno valor (§ 3º do art. 100 da Constituição Republicana).
Precedentes: RE 440.458-AgR, Relator o Ministro Sepúlveda
Pertence; RE 439.433, Relator o Ministro Marco Aurélio; e RE
402.079-AgR, Relator o Ministro Eros Grau.
Noutro giro, a
alegação de que o presente caso se refere a obrigação de pequeno
valor não foi submetida ao Tribunal de origem. Pelo que se trata
de inovação insuscetível de análise em sede de agravo regimental.
Precedentes: RE 269.087-AgR, Relator o Ministro Eros Grau; AI
531.361, Relator o Ministro Carlos Velloso; RE 368.858-AgR,
Relator o Ministro Gilmar Mendes; e RE 445.461-AgR, de minha
própria relatoria.
Agravo regimental a que se nega provimento.Decisão
A Turma negou provimento ao agravo regimental no recurso
extraordinário, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausentes,
justificadamente, o Ministro Marco Aurélio e a Ministra Cármen Lúcia.
1ª. Turma, 19.09.2006.
Data do Julgamento
:
19/09/2006
Data da Publicação
:
DJ 24-11-2006 PP-00073 EMENT VOL-02257-07 PP-01432
Órgão Julgador
:
Primeira Turma
Relator(a)
:
Min. CARLOS BRITTO
Parte(s)
:
AGTE.(S) : ANAMAR BAPTISTA LUCAS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ERYKA FARIAS DE NEGRI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Mostrar discussão