1. SE O ART. 846 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1939 ADMITIA AGRAVO DE PETIÇÃO PARA IMPUGNAR DECISÕES QUE IMPLICASSEM NA TERMINAÇÃO DO PROCESSO SEM O JULGAMENTO DO MÉRITO, NÃO SE TEM COMO ACEITAR A IDEIA DE QUE A MENCIONADA REGRA PERMITIA O AGRAVO PARA IMPUGNAR DECISÃO QUE ORDENOU APENAS FOSSE PARADO OU SOBRESTADO O PROCESSO. 2. O STF TEM ABRANDADO A RIGIDEZ DO ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL INSCRITO NO VERBETE 267 DA SÚMULA PARA PERMITIR O CONHECIMENTO DE AÇÃO DE SEGURANÇA IMPUGNADORA DE DECISÃO JURISDICIONAL QUE, IMPUGNAVEL POR MEIO DE RECURSO DEVOLUTIVO, SEJA CAUSANTE DE UM DANO IRREPARAVEL AO IMPETRANTE DA MEDIDA. 3. O MARIDO, AVALISTA, E UM COOBRIGADO CAMBIAL QUE, POR NÃO SER COMERCIANTE, NÃO SE PODE BENEFICIAR DOS EFEITOS DO DESPACHO QUE INSTAURA O PROCESSAMENTO DA CONCORDATA, REQUERIDA PELA ESPOSA, A "UXOR MERCATRIX". NO DESPACHO QUE MANDA PROCESSAR A CONCORDATA, NÃO PODE O JUIZ ORDENAR A SUSPENSÃO DE AÇÕES OU EXCEÇÕES CONTRA OS COOBRIGADOS DO DEVEDOR. 4. RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃO CONHECIDO.