STF RMS 22780 / DF - DISTRITO FEDERAL RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. IMPETRAÇÃO CONTRA ATO DE
MINISTRO DE ESTADO. REAJUSTE SALARIAL. PRETENSÃO A PARCELA MAIOR.
SEGURANÇA NÃO CONHECIDA PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA POR
ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. RECURSO ORDINÁRIO DENEGADO.
Revela-se incensurável o acórdão do Superior Tribunal de
Justiça, que, ao fundamento de que o ato questionado não fora
praticado por Ministro de Estado, embora tenha ele editado a
Portaria Interministerial nº 26/95 orientadora do pagamento do
reajuste, mas sim por órgão de hierarquia inferior, extinguiu a ação
mandamental diante da incompetência da Corte.
Improcedência do pedido alternativo de remessa dos autos à
Justiça Federal de primeiro grau, por haver sido indicado como
autoridade coatora o Presidente do INSS. O pólo passivo na relação
processual, em se tratando de mandado de segurança, deve ser ocupado
pela autoridade competente para a prática do ato que se quer
desfazer, não cabendo ao órgão julgador "substituir a autoridade
situada pelo impetrante no pólo passivo da relação processual" (RMS
21.444, Rel. Min. Octavio Gallotti).
Recurso desprovido.
Ementa
MANDADO DE SEGURANÇA. IMPETRAÇÃO CONTRA ATO DE
MINISTRO DE ESTADO. REAJUSTE SALARIAL. PRETENSÃO A PARCELA MAIOR.
SEGURANÇA NÃO CONHECIDA PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA POR
ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. RECURSO ORDINÁRIO DENEGADO.
Revela-se incensurável o acórdão do Superior Tribunal de
Justiça, que, ao fundamento de que o ato questionado não fora
praticado por Ministro de Estado, embora tenha ele editado a
Portaria Interministerial nº 26/95 orientadora do pagamento do
reajuste, mas sim por órgão de hierarquia inferior, extinguiu a ação
mandamental diante da incompetência da Corte.
Improcedência do pedido alternativo de remessa dos autos à
Justiça Federal de primeiro grau, por haver sido indicado como
autoridade coatora o Presidente do INSS. O pólo passivo na relação
processual, em se tratando de mandado de segurança, deve ser ocupado
pela autoridade competente para a prática do ato que se quer
desfazer, não cabendo ao órgão julgador "substituir a autoridade
situada pelo impetrante no pólo passivo da relação processual" (RMS
21.444, Rel. Min. Octavio Gallotti).
Recurso desprovido.Decisão
A Turma negou provimento ao recurso ordinário em mandado de segurança. Unânime. Ausente, ocasionalmente, o Ministro Octavio Gallotti. 1ª. Turma, 02.1O.98.
Data do Julgamento
:
02/10/1998
Data da Publicação
:
DJ 04-12-1998 PP-00034 EMENT VOL-01934-01 PP-00120
Órgão Julgador
:
Primeira Turma
Relator(a)
:
Min. ILMAR GALVÃO
Parte(s)
:
RECTE. : SINDICATO DOS FISCAIS DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
DO ESTADO DO PARANÁ - SINFISPAR
RECDO. : UNIÃO FEDERAL
RECDO. : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Mostrar discussão