STF RMS 25039 / DF - DISTRITO FEDERAL RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA
EMENTA: ADMINITRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. CARGO EM COMISSÃO.
APOSENTADORIA. LEI 8.647/1993. IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE
APOSENTADORIA PRÓPRIA DOS SERVIDORES OCUPANTES DE CARGO EFETIVO.
RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA DESPROVIDO.
O sistema
previdenciário dos ocupantes de cargos comissionados foi regulado
pela lei 8.647/1993. Posteriormente, com a Emenda Constitucional
20/1998, o art. 40, § 13 da Constituição Federal determinou a
filiação obrigatória dos servidores sem vínculo efetivo ao Regime
Geral de Previdência.
Como os detentores de cargos
comissionados desempenham função pública a título precário, sua
situação é incompatível com o gozo de quaisquer benefícios que
lhes confira vínculo de caráter permanente, como é o caso da
aposentadoria.
Inadmissível, ainda, o entendimento segundo o
qual, à míngua de previsão legal, não se deva exigir o
preenchimento de requisito algum para a fruição da aposentadoria
por parte daqueles que desempenham a função pública a título
precário, ao passo que, para os que mantêm vínculo efetivo com a
Administração, exige-se o efetivo exercício no cargo por cinco
anos ininterruptos ou dez intercalados (art. 193 da Lei
8.112/1990).
Recurso ordinário a que se nega provimento.
Ementa
ADMINITRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. CARGO EM COMISSÃO.
APOSENTADORIA. LEI 8.647/1993. IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE
APOSENTADORIA PRÓPRIA DOS SERVIDORES OCUPANTES DE CARGO EFETIVO.
RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA DESPROVIDO.
O sistema
previdenciário dos ocupantes de cargos comissionados foi regulado
pela lei 8.647/1993. Posteriormente, com a Emenda Constitucional
20/1998, o art. 40, § 13 da Constituição Federal determinou a
filiação obrigatória dos servidores sem vínculo efetivo ao Regime
Geral de Previdência.
Como os detentores de cargos
comissionados desempenham função pública a título precário, sua
situação é incompatível com o gozo de quaisquer benefícios que
lhes confira vínculo de caráter permanente, como é o caso da
aposentadoria.
Inadmissível, ainda, o entendimento segundo o
qual, à míngua de previsão legal, não se deva exigir o
preenchimento de requisito algum para a fruição da aposentadoria
por parte daqueles que desempenham a função pública a título
precário, ao passo que, para os que mantêm vínculo efetivo com a
Administração, exige-se o efetivo exercício no cargo por cinco
anos ininterruptos ou dez intercalados (art. 193 da Lei
8.112/1990).
Recurso ordinário a que se nega provimento.Decisão
Após o voto do Senhor Ministro-Relator, negando provimento
ao recurso ordinário, o julgamento foi suspenso em virtude de
pedido de vista formulado pelo Senhor Ministro Carlos Velloso.
Falou, pelo recorrente, o Dr. Luiz Rafael Mayer. Ausente,
justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Gilmar
Mendes. 2ª Turma, 30.08.2005.
Decisão: Após o voto do Ministro
Carlos Velloso, negando provimento ao recurso, pediu vista o
Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausente, justificadamente, neste
julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. Presidiu, este
julgamento, o Senhor Ministro Carlos Velloso. 2ª Turma,
18.10.2005.
Decisão: A Turma, por unanimidade, conheceu e
negou provimento ao recurso ordinário, nos termos do voto do
Relator. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor
Ministro Celso de Mello. Presidiu, este julgamento, a Senhora
Ministra Ellen Gracie. 2ª Turma, 14.02.2006.
Data do Julgamento
:
14/02/2006
Data da Publicação
:
DJe-070 DIVULG 17-04-2008 PUBLIC 18-04-2008 EMENT VOL-02315-02 PP-00494
Órgão Julgador
:
Segunda Turma
Relator(a)
:
Min. JOAQUIM BARBOSA
Parte(s)
:
RECTE.(S): NATHÉRCIO FERREIRA DE FRANÇA OU NATHÉRCIO FERREIRA
FRANÇA OU NATHÉCIO FERREIRA FRANÇA
ADV.(A/S): LUIZ RAFAEL MAYER E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S): UNIÃO
ADV.(A/S): ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Mostrar discussão