main-banner

Jurisprudência


STJ 2015.01.77739-0 201501777390

Ementa
Decisão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da SEXTA Turma do Superior Tribunal de Justiça: A Sexta Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Os Srs. Ministros Sebastião Reis Júnior, Rogerio Schietti Cruz, Nefi Cordeiro e Antonio Saldanha Palheiro votaram com a Sra. Ministra Relatora.

Data da Publicação : 23/06/2016
Classe/Assunto : AARESP - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL - 1544870
Órgão Julgador : SEXTA TURMA
Relator(a) : MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA
Tipo : Acórdão
Indexação : "[...] a incidência do enunciado 7 da Súmula deste Tribunal só tem vez quando os fatos são controversos, dúbios ou questionáveis, e, em tais situações se exige o revolvimento de elementos probatórios, a exemplo de depoimentos testemunhais, exames periciais, etc, a fim de se concluir pelo acerto ou desacerto da decisão recorrida. No caso dos autos, diversamente, não se vasculha elementos de provas dos autos para se concluir pelo desacerto do aresto de segundo grau, mas, apenas e tão somente coletam-se os elementos constantes expressamente no acórdão recorrido e na sentença de primeiro grau, daí a inaplicabilidade do enunciado 7 da Súmula deste Tribunal à hipótese presente". ..INDE: "[...] 'este Tribunal já se manifestou no sentido de que os atos libidinosos comportam diferentes níveis de configuração, que podem englobar toques, contatos íntimos ou mesmo beijos lascivos' [...]. De fato, 'define a doutrina que a conduta capaz de caracterizar o ato libidinoso diverso da conjunção carnal, previsto no revogado art. 214 do CP, inclui toda ação que, por contato físico, atente contra o pudor da vítima, praticada com a finalidade de satisfazer a lascívia, ensejando o prazer sexual do agressor e restringindo a liberdade sexual da vítima. Diante disso, o delito de atentado violento ao pudor se configurava inclusive por meros toques e contatos íntimos do agressor em relação à vítima [...]'". ..INDE: "[...] não procede o argumento do réu de que a pena cominada à conduta perpetrada pelo acusado consubstancia em injustiça por desproporcionalidade. Isso porque, 'afigura-se imprescindível que o tipo penal do art. 214 do Código Penal, durante a sua vigência, seja efetivamente aplicado, posto que o legislador endereçou um comando, e não uma faculdade, ao aplicador da lei, não podendo o julgador afastar a sua incidência por considerá-la excessiva no caso concreto'". ..INDE:
Referência legislativa : LEG:FED SUM:****** ANO:**** ***** SUM(STJ) SÚMULA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA SUM:000007 ..REF: LEG:FED DEL:002848 ANO:1940 ***** CP-40 CÓDIGO PENAL ART:00214 ART:00224 LET:A ..REF:
Fonte da publicação : DJE DATA:23/06/2016 ..DTPB:
Mostrar discussão