main-banner

Jurisprudência


STJ 2016.01.25512-7 201601255127

Ementa
..EMEN: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. INFRAÇÃO AMBIENTAL. MULTA. DESPROPORCIONALIDADE. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO AOS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO. SÚMULA 283/STF. REVISÃO. SÚMULA 7/STJ. 1. A simples afirmação, genérica, em Recurso Especial, de que foi observada a legislação que disciplina a imposição de multa por infração ambiental é insuficiente para combater o fundamento que, mediante análise concreta do acervo probatório, concluiu que o auto de infração é deficiente por não descrever as circunstâncias que foram valoradas para a respectiva quantificação. Incidência da Súmula 283/STF. 2. A revisão do valor da multa mantida pelo Tribunal de origem demanda incursão no acervo fático-probatório, vedado nos termos da Súmula 7/STJ. 3. Agravo Regimental não provido. ..EMEN:(AGARESP - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - 594754 2014.02.57524-3, HERMAN BENJAMIN, STJ - SEGUNDA TURMA, DJE DATA:28/10/2016 ..DTPB:.)
Decisão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça: Prosseguindo no julgamento após o voto-vista do Sr. Ministro Sebastião Reis Júnior não conhecendo da impetração, concedendo, contudo, ordem de ofício, e os votos dos Srs. Ministros Rogerio Schietti Cruz, Nefi Cordeiro e Antonio Saldanha Palheiro não conhecendo do pedido, a Sexta Turma, por unanimidade, não conheceu do habeas corpus, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Vencido, em parte, o Sr. Ministro Sebastião Reis Júnior, que concedia ordem de ofício. Os Srs. Ministros Sebastião Reis Júnior, Rogerio Schietti Cruz, Nefi Cordeiro e Antonio Saldanha Palheiro votaram com a Sra. Ministra Relatora.

Data da Publicação : 10/10/2016
Classe/Assunto : HC - HABEAS CORPUS - 356204
Órgão Julgador : SEXTA TURMA
Relator(a) : MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA
Tipo : Acórdão
Indexação : (VOTO VENCIDO) (MIN. SEBASTIÃO REIS JÚNIOR) A juntada de prontuário médico do acusado pela autoridade policial para servir como base à elaboração de um laudo de corpo de delito que comprova o estado de embriaguez do paciente, torna a prova ilícita se for realizada sem a autorização judicial prévia ou consentimento da parte interessada. Isso porque, conforme dispõe o art. 5º, X, da Constituição Federal, são invioláveis a intimidade e a vida privada de qualquer cidadão, motivo pelo qual eventual flexibilização de tais direitos devem se dar de forma fundamentada e mediante autorização judicial. Ademais, a autorização prévia é condição para sua validade e não ocorrendo a prova deve ser descartada. ..INDE:
Referência legislativa : LEG:FED CFB:****** ANO:1988 ***** CF-1988 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 ART:00005 INC:00010 ..REF: LEG:FED DEL:002848 ANO:1940 ***** CP-40 CÓDIGO PENAL ART:00121 PAR:00002 INC:00004 ..REF: LEG:FED DEL:003689 ANO:1941 ***** CPP-41 CÓDIGO DE PROCESSO PENAL ART:00157 PAR:00001 ..REF: LEG:FED LEI:****** ANO:1988 ***** CEM-88 CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA ART:00073 ART:00089 ..REF: LEG:FED RES:001638 ANO:2002 ART:00001 (CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA - CFM) ..REF: LEG:FED RES:001639 ANO:2002 (CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA - CFM) ..REF: LEG:FED RES:001605 ANO:2000 (CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA - CFM) ..REF:
Fonte da publicação : DJE DATA:10/10/2016 ..DTPB:
Mostrar discussão