main-banner

Jurisprudência


STJ 2017.00.51344-5 201700513445

Ementa
..EMEN: TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. RENÚNCIA AO DIREITO SOBRE O QUAL SE FUNDA A AÇÃO. ADESÃO AO PARCELAMENTO. APLICABILIDADE DA LEI PROCESSUAL SUPERVENIENTE. ART. 462 DO CPC/1973. AGRAVO INTERNO DA FAZENDA NACIONAL DESPROVIDO. 1. Afasta-se a condenação em honorários de sucumbência aos casos em que há desistência e renúncia ao direito em que se funda a demanda para fins de adesão ao parcelamento. Precedentes: AgInt no REsp. 1.441.665/SC, Rel. Min. REGINA HELENA COSTA, DJe 16.3.2017; AgRg no AgRg na DESIS no REsp. 1.436.958/CE, Rel. Min. BENEDITO GONÇALVES, DJe 27.3.2017. 2. Observa-se que o art. 38 da Lei 13.043/2014 foi revogado pela MP 766/2017, que também teve sua eficácia revogada pela MP 783/2017, convertida na Lei 13.496/2017. Assim, vigora, o art. 5o., § 3o. da Lei 13.496/2017, que prevê o não pagamento dos honorários advocatícios. É certo que essa norma alcança os feitos em curso, nos termos do art. 462 do CPC/1973 (art. 493 do CPC/2015). 3. Agravo Interno da Fazenda Nacional desprovido. ..EMEN:(AIRESP - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL - 1446115 2014.00.72795-3, NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, STJ - PRIMEIRA TURMA, DJE DATA:13/03/2018 ..DTPB:.)
Decisão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, prosseguindo no julgamento após o voto-vista do Sr. Ministro Antonio Saldanha Palheiro concedendo a ordem; do voto da Sra. Ministra Maria Thereza de Assis Moura denegando-a; e da reconsideração do Sr. Ministro Relator para conceder a ordem, acordam os Ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, por maioria, conceder a ordem nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Vencidos os Srs. Ministros Rogerio Schietti Cruz e Maria Thereza de Assis Moura. Os Srs. Ministros Nefi Cordeiro e Antonio Saldanha Palheiro votaram com o Sr. Ministro Relator.

Data da Publicação : 12/03/2018
Classe/Assunto : HC - HABEAS CORPUS - 391543
Órgão Julgador : SEXTA TURMA
Relator(a) : SEBASTIÃO REIS JÚNIOR
Tipo : Acórdão
Indexação : (VOTO VENCIDO) (MIN. ROGERIO SCHIETTI CRUZ) "[...] apresentada a renúncia em ocasião posterior ao oferecimento das alegação finais pela defesa, aproximadamente 2 anos após, não há que se falar em incompetência do Tribunal Regional Federal da 1ª Região para o julgamento da ação penal, tratando-se, portanto, de uma prorrogação excepcional da competência do órgão, cujo fundamento, segundo o STF, 'é, precisamente, o interesse em se preservar a eficácia e a racionalidade da prestação jurisdicional'. Caso contrário, a definição da competência para o julgamento da ação estaria subordinada ao alvedrio da parte, a evidenciar a ocorrência de abuso de poder, o que foi ressaltado pelo próprio Tribunal 'a quo' no julgamento do 'writ' originário, porquanto 'tal medida permitiria ao réu beneficiar-se da própria torpeza, pois é inegável que, ao postular sua renúncia, não desconhecia estar em curso o presente feito'[...]". ..INDE:
Fonte da publicação : DJE DATA:12/03/2018 ..DTPB:
Mostrar discussão