TJAC 0001068-20.2015.8.01.0013
APELAÇÃO. TRÁFICO DE DROGAS. PRELIMINAR DE NULIDADE DO PROCESSO. OITIVA DE TESTEMUNHA DE DEFESA COMO INFORMANTE. POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. NULIDADE NÃO CONFIGURADA.
1. Não incorreu em erro o magistrado que deferiu a inquirição de testemunha da defesa como informante, visto ser amigo e ter visitado o apelante no presídio, inexistindo recurso para esta decisão.
2. Também não se vislumbra prejuízo neste tipo de procedimento (pas de nullité sans grief).
MÉRITO. ABSOLVIÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO. INVIABILIDADE. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. CONJUNTO PROBATÓRIO EFICIENTE. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. ABSOLVIÇÃO. PENA-BASE DO CRIME DE TRÁFICO. REDIMENSIONAMENTO. VIABILIDADE. APELOS PARCIALMENTE PROVIDOS
Verificando-se que o conjunto probatório se encontra harmônico com os fatos, deve ser mantida a condenação pelo crime de tráfico de drogas, inviabilizados o pleito absolutório e o pedido de desclassificação da conduta do réu João Paulo Magalhães de Oliveira para aquela prevista no Art. 28, da Lei 11.343/06.
Na ausência de elementos concretos aptos a caracterizar o ânimo associativo dos apelantes, de modo estável e duradouro, para a prática da traficância, não há que se falar na configuração da conduta descrita no Art. 35, da Lei n.º 11.343/06.
Levando em consideração que apenas a quantidade de drogas afigura-se desfavorável aos apelantes, a pena-base do crime de tráfico deve ser redimensionada para 06 (seis) anos de reclusão e ao pagamento de 600 (seiscentos) dias-multa.
Provimento parcial dos recursos dos apelantes.
Ementa
APELAÇÃO. TRÁFICO DE DROGAS. PRELIMINAR DE NULIDADE DO PROCESSO. OITIVA DE TESTEMUNHA DE DEFESA COMO INFORMANTE. POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. NULIDADE NÃO CONFIGURADA.
1. Não incorreu em erro o magistrado que deferiu a inquirição de testemunha da defesa como informante, visto ser amigo e ter visitado o apelante no presídio, inexistindo recurso para esta decisão.
2. Também não se vislumbra prejuízo neste tipo de procedimento (pas de nullité sans grief).
MÉRITO. ABSOLVIÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO. INVIABILIDADE. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. CONJUNTO PROBATÓRIO EFICIENTE. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. ABSOLVIÇÃO. PENA-BASE DO CRIME DE TRÁFICO. REDIMENSIONAMENTO. VIABILIDADE. APELOS PARCIALMENTE PROVIDOS
Verificando-se que o conjunto probatório se encontra harmônico com os fatos, deve ser mantida a condenação pelo crime de tráfico de drogas, inviabilizados o pleito absolutório e o pedido de desclassificação da conduta do réu João Paulo Magalhães de Oliveira para aquela prevista no Art. 28, da Lei 11.343/06.
Na ausência de elementos concretos aptos a caracterizar o ânimo associativo dos apelantes, de modo estável e duradouro, para a prática da traficância, não há que se falar na configuração da conduta descrita no Art. 35, da Lei n.º 11.343/06.
Levando em consideração que apenas a quantidade de drogas afigura-se desfavorável aos apelantes, a pena-base do crime de tráfico deve ser redimensionada para 06 (seis) anos de reclusão e ao pagamento de 600 (seiscentos) dias-multa.
Provimento parcial dos recursos dos apelantes.
Data do Julgamento
:
27/07/2017
Data da Publicação
:
01/08/2017
Classe/Assunto
:
Apelação / Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Órgão Julgador
:
Câmara Criminal
Relator(a)
:
Francisco Djalma
Comarca
:
Feijó
Comarca
:
Feijó
Mostrar discussão