TJAL 0000049-86.2007.8.02.0059
PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIME. TRIBUNAL DO JÚRI. HOMICÍDIO SIMPLES TENTADO. NULIDADE ABSOLUTA DO JULGAMENTO. PROCEDÊNCIA. HABILITAÇÃO DE DEFENSOR DA CONFIANÇA DO RÉU. INDEFERIMENTO PELO MAGISTRADO A QUO. IMPOSIÇÃO DE PATROCÍNIO POR ADVOGADO DATIVO. ILEGALIDADE. OFENSA AO ART. 263, CAPUT, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. PRESCINDIBILIDADE DE DEMONSTRAÇÃO DE PREJUÍZO. JULGAMENTO ANULADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Em tendo o acusado demonstrado clara e legalmente seu intento de constituir advogado de sua confiança, não podia o órgão julgador, ainda que no louvável intento de evitar manobras para retardar o feito, tolher tal direito e impor-lhe a viabilização de sua defesa pelo advogado dativo atuante na Vara.
2. Restando patente a ofensa ao art. 263, caput, do Estatuto Processual Penal, bem como à garantia da ampla defesa e sendo contra o réu proferido veredito condenatório, despicienda é a necessidade de comprovação de prejuízo, pois reconhecida a ocorrência de nulidade absoluta.
3. Imperiosa é a submissão do ora recorrente a novo julgamento, devendo ser-lhe assegurado o direito de nomear advogado de sua confiança, nos exatos moldes do que dita o art. 263, caput, do CPP.
4. Apelação conhecida e provida. Decisão Unânime.
Ementa
PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIME. TRIBUNAL DO JÚRI. HOMICÍDIO SIMPLES TENTADO. NULIDADE ABSOLUTA DO JULGAMENTO. PROCEDÊNCIA. HABILITAÇÃO DE DEFENSOR DA CONFIANÇA DO RÉU. INDEFERIMENTO PELO MAGISTRADO A QUO. IMPOSIÇÃO DE PATROCÍNIO POR ADVOGADO DATIVO. ILEGALIDADE. OFENSA AO ART. 263, CAPUT, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. PRESCINDIBILIDADE DE DEMONSTRAÇÃO DE PREJUÍZO. JULGAMENTO ANULADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Em tendo o acusado demonstrado clara e legalmente seu intento de constituir advogado de sua confiança, não podia o órgão julgador, ainda que no louvável intento de evitar manobras para retardar o feito, tolher tal direito e impor-lhe a viabilização de sua defesa pelo advogado dativo atuante na Vara.
2. Restando patente a ofensa ao art. 263, caput, do Estatuto Processual Penal, bem como à garantia da ampla defesa e sendo contra o réu proferido veredito condenatório, despicienda é a necessidade de comprovação de prejuízo, pois reconhecida a ocorrência de nulidade absoluta.
3. Imperiosa é a submissão do ora recorrente a novo julgamento, devendo ser-lhe assegurado o direito de nomear advogado de sua confiança, nos exatos moldes do que dita o art. 263, caput, do CPP.
4. Apelação conhecida e provida. Decisão Unânime.
Data do Julgamento
:
08/10/2014
Data da Publicação
:
09/10/2014
Classe/Assunto
:
Apelação / Crime Tentado
Órgão Julgador
:
Câmara Criminal
Relator(a)
:
Des. Sebastião Costa Filho
Comarca
:
Viçosa
Comarca
:
Viçosa
Mostrar discussão