TJAL 0000173-39.2011.8.02.0056
PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. ALEGAÇÃO DE NÃO COMPROVAÇÃO DA MATERIALIDADE DO CRIME ANTE A AUSÊNCIA DE EXAME PERICIAL NAS ARMAS APREENDIDAS. DESNECESSIDADE. CRIME DE MERA CONDUTA E DE PERIGO ABSTRATO, SENDO, POIS, PRESCINDÍVEL A COMPROVAÇÃO DA EFETIVA POTENCIALIDADE LESIVA DO ARMAMENTO. ALEGAÇÃO DE AUTORIA INCERTA. IMPROCEDÊNCIA. ARCABOUÇO PROBATÓRIO QUE EVIDENCIA A AUTORIA DELITUOSA EM FACE DE TODOS OS APELANTES. SENTENÇA MANTIDA. APELAÇÃO CONHECIDA E IMPROVIDA.
I - O crime de porte ilegal de arma de fogo, dentro da qualificação conferida pela doutrina, é tido como de mera conduta e de perigo abstrato e, portanto, o fato de os réus portarem armas, independentemente da comprovação de sua potencialidade lesiva, já caracteriza o crime previsto no artigo 14 da Lei nº 10.826/03, até porque o bem jurídico protegido não é a incolumidade física, mas a segurança jurídica.
II - Não demonstrada particular relevância da prova pericial para o caso concreto, sabe-se que a elaboração de laudo técnico é desnecessária para a aferição da potencialidade lesiva da arma apreendida. Precedentes deste Tribunal.
III Os testemunhos judiciais que arrimam os autos são uníssonos e convincentes em apontar a autoria delituosa em face de todos os recorrentes.
IV - Apelação conhecida e improvida. Sentença vergastada mantida em todos os seus termos.
Ementa
PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. ALEGAÇÃO DE NÃO COMPROVAÇÃO DA MATERIALIDADE DO CRIME ANTE A AUSÊNCIA DE EXAME PERICIAL NAS ARMAS APREENDIDAS. DESNECESSIDADE. CRIME DE MERA CONDUTA E DE PERIGO ABSTRATO, SENDO, POIS, PRESCINDÍVEL A COMPROVAÇÃO DA EFETIVA POTENCIALIDADE LESIVA DO ARMAMENTO. ALEGAÇÃO DE AUTORIA INCERTA. IMPROCEDÊNCIA. ARCABOUÇO PROBATÓRIO QUE EVIDENCIA A AUTORIA DELITUOSA EM FACE DE TODOS OS APELANTES. SENTENÇA MANTIDA. APELAÇÃO CONHECIDA E IMPROVIDA.
I - O crime de porte ilegal de arma de fogo, dentro da qualificação conferida pela doutrina, é tido como de mera conduta e de perigo abstrato e, portanto, o fato de os réus portarem armas, independentemente da comprovação de sua potencialidade lesiva, já caracteriza o crime previsto no artigo 14 da Lei nº 10.826/03, até porque o bem jurídico protegido não é a incolumidade física, mas a segurança jurídica.
II - Não demonstrada particular relevância da prova pericial para o caso concreto, sabe-se que a elaboração de laudo técnico é desnecessária para a aferição da potencialidade lesiva da arma apreendida. Precedentes deste Tribunal.
III Os testemunhos judiciais que arrimam os autos são uníssonos e convincentes em apontar a autoria delituosa em face de todos os recorrentes.
IV - Apelação conhecida e improvida. Sentença vergastada mantida em todos os seus termos.
Data do Julgamento
:
27/01/2016
Data da Publicação
:
29/01/2016
Classe/Assunto
:
Apelação / Crimes do Sistema Nacional de Armas
Órgão Julgador
:
Câmara Criminal
Relator(a)
:
Des. Sebastião Costa Filho
Comarca
:
União dos Palmares
Comarca
:
União dos Palmares
Mostrar discussão