TJAL 0004578-15.2011.8.02.0058
DIREITO CIVIL E DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM DANOS MORAIS. COBRANÇAS INDEVIDAS EM FATURA DE CARTÃO DE CRÉDITO. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DANO MORAL. OCORRÊNCIA. QUANTUM INDENIZATÓRIO RAZOÁVEL. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
1. A instituição financeira responde pelos danos causados a terceiros decorrentes da firmação de contrato com base em documentos falsos ou por terceiro portando documentos alheios.
2. A inserção indevida do nome de pessoa nos cadastros de proteção ao crédito constitui dano moral, não necessitando de prova de eventuais constrangimentos sofridos.
3. A fixação do quantum destinado à reparação do dano moral deve ser realizada ponderando-se duas variáveis, quais sejam, a necessidade de compensação da ofensa, não podendo servir para o enriquecimento do lesado, e, ainda, a impossibilidade de ser ínfima a ponto de motivar futuras ofensas. No caso dos autos, entendo que o valor arbitrado em R$ 3.000,00 (três mil reais) não deve ser minorado.
4. Juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, a partir do evento danoso, com fulcro no art. 398 do Código Civil e Súmula nº 54, até o arbitramento da indenização, momento a partir do qual passará a incidir a Taxa Selic. Precedentes do STJ.
5. Recurso conhecido e não provido. Sentença mantida.
Ementa
DIREITO CIVIL E DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM DANOS MORAIS. COBRANÇAS INDEVIDAS EM FATURA DE CARTÃO DE CRÉDITO. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DANO MORAL. OCORRÊNCIA. QUANTUM INDENIZATÓRIO RAZOÁVEL. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
1. A instituição financeira responde pelos danos causados a terceiros decorrentes da firmação de contrato com base em documentos falsos ou por terceiro portando documentos alheios.
2. A inserção indevida do nome de pessoa nos cadastros de proteção ao crédito constitui dano moral, não necessitando de prova de eventuais constrangimentos sofridos.
3. A fixação do quantum destinado à reparação do dano moral deve ser realizada ponderando-se duas variáveis, quais sejam, a necessidade de compensação da ofensa, não podendo servir para o enriquecimento do lesado, e, ainda, a impossibilidade de ser ínfima a ponto de motivar futuras ofensas. No caso dos autos, entendo que o valor arbitrado em R$ 3.000,00 (três mil reais) não deve ser minorado.
4. Juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, a partir do evento danoso, com fulcro no art. 398 do Código Civil e Súmula nº 54, até o arbitramento da indenização, momento a partir do qual passará a incidir a Taxa Selic. Precedentes do STJ.
5. Recurso conhecido e não provido. Sentença mantida.
Data do Julgamento
:
23/03/2017
Data da Publicação
:
29/03/2017
Classe/Assunto
:
Apelação / Indenização por Dano Moral
Órgão Julgador
:
1ª Câmara Cível
Relator(a)
:
Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo
Comarca
:
Arapiraca
Comarca
:
Arapiraca
Mostrar discussão