APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. SENTENÇA QUE CONDENOU A COOPERATIVA MÉDICA AO REEMBOLSO DAS DESPESAS TIDAS PELA PACIENTE PARA AQUISIÇÃO DE MATERIAL E DE MEDICAMENTO INDICADOS PELO MÉDICO COMO NECESSÁRIOS AO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO E FIXOU INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL NO IMPORTE DE R$100.00,00 (CEM MIL REAIS). PLANO DE SAÚDE QUE, NADA OBSTANTE TENHA AUTORIZADO O PROCEDIMENTO CIRÚRGICO, DEIXOU DE SE MANIFESTAR SOBRE O PLEITO ESPECIAL DE MATERIAL E DE FÁRMACO. RETARDO INJUSTIFICADO DA COOPERATIVA MÉDICA EM DAR UMA RESPOSTA À PACIENTE EM TEMPO HÁBIL E ANTERIOR À DATA DA CIRURGIA, CONFIGURANDO-SE COMO VERDADEIRA NEGATIVA DE TRATAMENTO. CONSTATAÇÃO DE QUE OS ITENS SOLICITADOS PELO MÉDICO, APESAR DE IMPORTADOS, POSSUÍAM A CHANCELA DA ANVISA. DANO MATERIAL E MORAL CONFIGURADOS. EXORBITÂNCIA DO VALOR ARBITRADO A TÍTULO DE DANO MORAL. REDUÇÃO PARA R$8.000,00 (OITO MIL REAIS). JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA ALTERADOS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.