PENAL. PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. ROUBO. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA, POR NÃO TER O JUIZ INDICADO O QUANTO VALERIA CADA CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL VALORADA NEGATIVAMENTE. MAGISTRADO NÃO ESTÁ OBRIGADO A INDICAR O VALOR DE CADA CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL. ANÁLISE SUBJETIVA, AMPLA E CONJUNTA DO JULGADOR. AUSÊNCIA DE CRITÉRIO MATEMÁTICO. PEDIDO DE FIXAÇÃO DA PENA-BASE NO MÍNIMO LEGAL. SUPOSTA DESPROPORCIONALIDADE E IRRAZOABILIDADE DA PENA. MANTIDAS AS DUAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS TIDAS COMO DESFAVORÁVEIS PELO JUÍZO A QUO. CULPABILIDADE EXTRAPOLOU O TIPO PENAL. ESTA CORTE POSSUI ENTENDIMENTO CONSOLIDADO, ALIADO A DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA DE OUTROS TRIBUNAIS, NO SENTIDO DE QUE A CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL REFERENTE AO COMPORTAMENTO DA VÍTIMA DEVE SER AVALIADA NEGATIVAMENTE NAS SITUAÇÕES EM QUE A VÍTIMA EM NADA CONTRIBUIU COM A AÇÃO DO AGENTE. FIXADO REGIME MAIS BRANDO PARA INÍCIO DO CUMPRIMENTO DA PENA. DESNECESSIDADE DA DETRAÇÃO. JUIZ DA EXECUÇÃO PENAL DEVE ABATER O PERÍODO EM QUE O RÉU PERMANECEU PRESO PROVISORIAMENTE. DEFERIDO O PEDIDO DE SOLTURA, SALVO SE O RECORRENTE ESTIVER PRESO POR OUTRO MOTIVO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.